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Curitiba tem o primeiro caso de sarampo confirmado

De acordo com último anúncio da Prefeitura de Curitiba, a cidade registrou o primeiro caso de sarampo em um homem, de 54 anos, que contraiu a doença no início de agosto depois de ter viajado para estados com área de surto. Nos últimos 90 dias houve aumento expressivo no contágio da doença no país, com 1.845 casos de sarampo confirmados até 18 de agosto. O Ministério da Saúde, em parceria com os Estados e municípios, iniciou diversas ações com foco na imunização contra o sarampo. O órgão federal recomenda que as crianças de 6 meses a 1 ano de idade, que irão se deslocar para municípios com surto ativo da doença – nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia – sejam imunizadas. A medida deve ser mantida até 90 dias após a confirmação do último caso de sarampo. A população entre 15 e 29 anos também deve ser imunizada.

A Diretora Médica do Laboratório Frischmann, que integra a Dasa – líder brasileira em medicina diagnóstica –, Myrna Campagnoli, esclarece que a vacina é a maneira mais eficaz de prevenção. “O recomendado é que sejam administradas duas doses da vacina contra o sarampo para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para indivíduos entre 30 e 49 anos”.

A especialista destaca que a vacina Tríplice-Viral (sarampo, caxumba e rubéola) pode ser administrada em crianças a partir dos 12 meses, e em adolescentes e adultos de qualquer idade, em duas doses, com intervalo de um a dois meses. Já a Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) pode ser aplicada em crianças de 12 meses a 12 anos de idade. “O recomendado é que sejam administradas duas doses da vacina contra o sarampo para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para indivíduos entre 30 e 49 anos, caso não tenham se vacinado ou não saibam o seu histórico de vacinação previa”, explica.

Myrna ressalta que é necessário estar atento às contraindicações da vacina. “Gestantes, crianças menores de 6 meses, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação e com histórico de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou que tenha sensibilidade a algum dos componentes presentes não devem ser imunizados”, completa.

O laboratório Frischmann fez ainda levantamento comparando o aumento da procura por vacinas tetra viral e tríplice viral e desde maio deste ano até o mês de julho à procura pelas vacinas quadriplicou em suas unidades.

Sintomas e tratamento

O primeiro sintoma é febre alta, normalmente acompanhada de conjuntivite e tosse. Depois aparecem manchas pelo corpo, começando atrás das orelhas e se espalhando pela face e, posteriormente, pelo resto do corpo. Em casos mais graves, podem surgir infecções respiratórias e encefalites.

Myrna esclarece que o tratamento é sintomático. “Devem ser prescritos medicamentos para febre, dor e, se houver infecção bacteriana, o paciente deve iniciar o uso de antibióticos, de acordo com a recomendação do médico que atende ao paciente”, finaliza.

<imprensa.dasa.sul@bowler.com.br>

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