Com nome extremamente complicado, o Eletrosmog é definido como a poluição das ondas eletromagnéticas das comunicações sem fio (antenas, WiFi, GPS) e está presente em quase todos os lugares. Atualmente, muitos estudos começam a desbravar os seus desdobramentos na pele. “Sabemos que, enquanto você assiste à TV, não só há ondas de luz visível na TV atingem seus olhos e sua pele, mas também ondas de rádio, transmitidas de uma estação próxima, e micro-ondas transportando telefonemas e mensagens de texto, além de ondas do WiFi e GPS dos carros passando. Há um caos de ondas de todo o espectro passando pelo seu escritório ou sua casa agora mesmo”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Esse tipo de poluição causa vários sintomas no corpo (oftalmológico, respiratório, neurológico e cardíaco), principalmente em pacientes com hipersensibilidade eletromagnética, e na pele os principais sintomas são: erupção cutânea, prurido e vermelhidão.
Além da luz azul emitida por tablets, smartphones e computadores – que prejudica a pele e pode piorar as manchas – todos os anos, a quantidade e a natureza da poluição do rádio e das micro-ondas contidas neste Electrosmog aumentam. E isso é preocupante, pois mesmo as pessoas que não são hipersensíveis a essa poluição podem ter o tecido envelhecido precocemente, uma vez que o Eletrosmog promove a quebra do DNA celular e danos às proteínas da pele. “Como barreira de proteção, nossa pele é a primeira a ser afetada pelas ondas eletromagnéticas. Ao entrar em contato com nossa pele, elas também aceleram a produção de radicais livres, liberam mensageiros pró-inflamatórios e deixam o tecido mais susceptível a agressores ambientais, como a radiação ultravioleta e a poluição”. Segundo estudos, no aumento de 40x no microscópio e após 6h de irradiação, a microscopia da epiderme humana reconstituída demonstrou que a irradiação com a radiação eletromagnética leva a uma descamação severa do estrato córneo.
Para enfrentar esse problema é necessário proteger a pele com dois antioxidantes inovadores e lançados recentemente, que agem como uma barreira de proteção à pele. O primeiro deles é ProShield MDC, um ativo 100% natural obtido do grão de café torrado. “Ele absorve o comprimento de onda da luz azul, UVA e UVB protegendo a pele dos danos, além de potencializar a ação do filtro fortalecendo o sistema antioxidante endógeno e melhorando a resiliência da pele”, afirma a médica.
O segundo ingrediente é Radicare Gold, um blend de beta caroteno associado com óleos vegetais, com alta capacidade antioxidante e protetora da pele contra esse tipo de poluição. Esse ativo pode ser incorporado em cremes, loções e protetores solares, devendo ser usado duas vezes ao dia, de manhã e à noite (exceto quando for filtro solar). “Apesar desse tipo de poluição estar em todos os lugares e muitos pacientes acharem que não é possível se proteger dele, com a ajuda de produtos específicos prescritos pelo dermatologista, podemos evitar esse tipo de dano e fortalecer a barreira da pele, principalmente com o uso de agentes nutritivos e que melhoram a saúde da microbiota da pele, como nutriomega 3, 6, 7 e9, PGT 1 e os probióticos”, finaliza a médica.
Fonte: DRA. CLAUDIA MARÇAL – É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas – SP. <maria.claudia@holdingcomunicacoes.com.br>