A presidente da Associação dos Hospitais do Paraná – Ahopar, Marcia Rangel de Abreu, destacou a importância da comemoração do centenário do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, comemorado em 26 de outubro. “O hospital tem uma história de excelência em saúde infanto-juvenil e é uma referência não apenas nacional, como internacional, o que muito nos orgulha”, comentou.
Com até 70% da sua capacidade de atendimento destinada ao SUS, o hospital destaca-se pelo contínuo aprimoramento técnico-científico, integralidade e humanização no cuidado, interação com a família, equidade e inovação. Maior hospital pediátrico do Brasil e precursor de políticas públicas, o Pequeno Príncipe realiza, por ano, mais de 300 mil atendimentos ambulatoriais, 23 mil internamentos, 21 mil cirurgias, 900 mil exames e destaca-se em procedimentos de alta complexidade, como 251 transplantes de órgãos como rim e coração, tecidos e medula óssea. Além disso, é um tradicional centro formador de pediatras no Brasil.
Para a presidente da Ahopar, estes números demonstram a importância do Hospital. “A magnitude dos seus números em relação à pediatria talvez justifique não somente a sua qualidade, mas todos os demais projetos e campanhas que eles organizam e desenvolvem no sentido de formação acadêmica, pesquisa e inovação”, comenta.
O hospital também foi pioneiro no reconhecimento da educação e cultura como direitos fundamentais das crianças e adolescentes. Construído pelas mãos de voluntários, a instituição oferece o acompanhamento escolar para os pacientes em tratamento e também promove experiências culturais e artísticas diversificadas, tornando o tempo de internamento uma oportunidade de inclusão sociocultural.
O Complexo Pequeno Príncipe engloba desde 2003, além do hospital, as Faculdades Pequeno Príncipe, uma das mais importantes instituições dedicadas exclusivamente ao ensino da saúde no Brasil. Também faz parte deste complexo o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, em funcionamento desde 2006. Com o investimento na assistência, no ensino e na pesquisa, o Pequeno Príncipe prova que é possível combater a mortalidade infanto-juvenil.
No Hospital Pequeno Príncipe a inovação tecnológica anda de mãos dadas com a inovação social. A instituição foi pioneira também em humanização e precursora de políticas públicas, com ações como o Programa Família Participante, que trouxe os familiares para acompanhar os filhos durante o tratamento, ainda nos anos de 1980, antes da regulamentação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Trouxe também, de forma inédita, para os quartos e corredores a educação e a cultura, garantindo assim direitos fundamentais na formação das crianças e dos adolescentes. “Parabenizamos todo o esforço aplicado constantemente para manter o hospital nesse patamar de referência”, finaliza.
Fachada do Hospital Pequeno Príncipe. Foto: Divulgação