Início Vida e Saúde Vaginismo: 1 em cada 10 mulheres tem dor na relação sexual

Vaginismo: 1 em cada 10 mulheres tem dor na relação sexual

Dor na relação sexual não é frescura

Atualmente calcula-se que cerca de 30% das mulheres tem algum tipo de disfunção sexual e cerca de 5% tenham Vaginismo (problema que impede a penetração no canal vaginal). Os dados são de um novo estudo britânico que entrevistou 7 mil mulheres sexualmente ativas. Mas, o problema tem cura com algumas sessões de fisioterapia pélvica.

Algumas  mulheres são completamente impedidas de terem relação sexual e até de realizarem exames ginecológicos. Elas são vítimas das disfunções sexuais que são classificadas como Vaginismo e Dispareunia – e ambas são tratáveis. “Vaginismo é quando a mulher não consegue permitir a penetração do pênis e muitas também não conseguem realizar exame ginecológico. Já a Dispareunia é quando a mulher tem dor recorrente por mais de 6 meses”, comenta Débora Pádua, fisioterapeuta especialista no tratamento de vaginismo da capital paulista.

O resultado disso são mulheres casadas por anos e ainda virgens. “Mulheres com 20 anos de casamento se sentindo discriminadas, com  baixa autoestima, depressivas por se sentirem menos mulheres que outras, mulheres que são traídas e todos acreditam que o motivo é aceitável pois ela não tem relação com o marido e muitas não conseguem ter filhos ou precisam de fertilização para isso já que o pênis não entra no canal vaginal“, comenta a especialista.

Por muitos anos somente a psicologia tentar tratar estas mulheres, hoje existe também mais uma forma de tratamento que é a Fisioterapia Pélvica que ajuda estas mulheres em praticamente 100% dos casos e com pouco tempo de tratamento.

“Uma mulher pode desencadear a dor na relação sexual por uma alteração hormonal, por lesões provocadas por cirurgias ginecológicas e até pela radioterapia que pode modificar a estrutura vaginal e assim favorecer o surgimento de pontos de dor, dificultar ou até impedir a penetração na relação sexual, reduzir da elasticidade, além de provocar outras alterações na região do períneo. É como se a mulher criasse uma barreira que a impede a penetração total, muitas conseguem parcialmente apenas e outras, nem isso. E mais, elas também não conseguem realizar exames ginecológicos“. Mas, o problema tem tratamento com massagem perineal, eletroestimulação, dilatadores vaginais e exercícios apropriados para a melhora da disfunção, assim, em cerca de 2 meses a mulher já sente o corpo voltando ao normal.

Serviço:

Débora Padua, educadora e fisioterapeuta sexual

Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Atualmente atende em sua clínica na capital paulista especializada no tratamento de vaginismo.  Telefone: (11) 3253-6319 www.deborapadua.com.br www.vaginismo.com.br

(mayrabarretocomunicacao@outlook.com)

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