Surpreender o cliente e não medir esforços para atendê-lo em todas as suas necessidades. Assim, é o dia a dia da concierge Brenda Kuroda Gruenzner, do Sheraton São Paulo WTC Hotel e do WTC Events Center. Este ano, ela é a única brasileira a conquistar as “chaves douradas” da Associação Brasileira de Concierges de Hotéis Les Clefs d’Or Brésil, representante nacional da Les Clefs d’Or francesa.
As emblemáticas chaves douradas trespassadas em forma de broche para ser usado na lapela foram criadas como uma maneira de identificar os profissionais altamente qualificados no atendimento aos hóspedes, com reconhecimento internacional. “É uma honra ser membro do Les Clefs d’Or e trocar conhecimento com outros profissionais da rede no mundo todo”, diz Brenda, que também é a única mulher da equipe do Sheraton.
Ela lembra que já teve pedidos num único dia desde o preparo de um menu especial de aniversário até organizar um tour com 40 pessoas para conhecer uma escola de samba. “Não temos rotina nesta profissão, lidamos com muitos pedidos diferentes e até inusitados, mas é muito gratificante satisfazer o hóspede”, conta Brenda.
Para se candidatar a membro da associação, o profissional deve ter no mínimo dois anos de experiência como concierge. Durante todo este ano, Brenda se preparou para a vaga com provas dissertativas em inglês, entrevistas, além do preenchimento de inúmeros formulários para atender aos requisitos exigidos, corroborados com envio de duas cartas de recomendação do gerente geral do WTC.
A entrega oficial das chaves douradas será feita em uma cerimônia a ser realizada no dia 30 de novembro, em Curitiba (PR).
Trajetória profissional
Brenda Kuroda Gruenzner tem 32 anos e trabalha no setor de hotelaria há 10 anos. Formou-se em hotelaria pela universidade Anhembi/Morumbi, tem inglês avançado e cursou espanhol e alemão básicos.
Seu primeiro emprego foi como auxiliar de recepção do Hotel Blue Tree, em São Paulo, e logo foi promovida a Guest Relations, oportunidade para aprender as atividades relacionadas ao cargo de concierge. Na época, o marido passou num concurso público e tiveram que fazer as malas para morar no Maranhão, onde permaneceram por dois anos.
Após este intervá-lo na carreira, Brenda voltou para São Paulo e buscou recolocação no mercado. “Soube que o WTC estava com vagas abertas para concierge e enviei o currículo,sendo chamada imediatamente”, lembra. Iniciou em fevereiro de 2016 no Sheraton São Paulo WTC Hotel como concierge junior, passando a pleno e, agora, como membro do Les Clefs d’Or, foi promovida a sênior.
“Se cheguei até aqui é por que tenho a missão de ajudar também a formar novos concierges. Este o lema da Associação Brasileira de Concierges de Hotéis Les Clefs d’Or Brésil, ‘Serviço Através da Amizade’”, diz Brenda.teresa.silva@2pro.com.br
