Desde a última quinta-feira, 21, Curitiba é ponto de encontro de renomados cardiologistas mundiais. Durante o 19º CardioInterv, simpósio internacional de cardiologia intervencionista realizado pelo Hospital Cardiológico Costantini, especialistas dos Estados Unidos, Espanha e da América Latina têm discutido o que há de mais moderno no tratamento transcateter de cardiopatias.
Cardiologistas experientes e residentes têm a oportunidade de acompanhar procedimentos realizados ao vivo com pacientes selecionados, além de participarem de palestras com profissionais de referência como o doutor David Holmes, da Mayo Clinic e ex-presidente do American College of Cardiology, da médica Akiko Mahera, professora assistente da Universidade de Columbia, em Nova York, e do espanhol José María de la Torre Hernández.
Temas como angioplastias coronárias complexas, doença estrutural, fechamento de auriculeta e tratamento transcateter de valvopatias são os destaques desta edição. De acordo com o diretor do hospital, Costantino Costantini, é fundamental para a medicina paranaense e brasileira que haja o estímulo ao debate acerca da cardiologia intervencionista.
“Curitiba é um dos polos de referência em cardiologia no Brasil e, portanto, faz parte do nosso papel proporcionar novos conceitos que impulsionem pontos de vista inovadores acerca das cardiopatias à comunidade médica. Por isso, o CardioInterv é voltado tanto para médicos experientes quanto para jovens residentes de cardiologia que buscam uma grande oportunidade de aprendizado e qualificação”, explica Costantini.
Ao longo de quase 20 anos, o CardioInterv contribui para o aprimoramento de médicos brasileiros e latino-americanos em um intercâmbio prático com profissionais do exterior. Além disso, pacientes selecionados foram tratados, durante essas duas décadas, por líderes mundialmente reconhecidos. O simpósio, que vai até as 18h desta sexta-feira, 22, tem como comprimisso apresentar, na próxima edição, a evolução de todos os casos realizados.
“Buscamos proporcionar uma experiência humana e acadêmica de altíssimo valor, colocando sempre em primeiro lugar o que nos motiva, o paciente. E focando, principalmente, nos médicos mais jovens em formação”, encerra o cardiologista Costantino Costantini.
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