“Histórico familiar aumenta até 10 vezes a possibilidade de câncer de próstata”, diz especialista

“Histórico familiar aumenta até 10 vezes a possibilidade de câncer de próstata”, diz especialistaO momento em que é entregue o diagnóstico do câncer para o paciente, geralmente, é tenso e cheio de sentimentos apreensivos. E agora, qual será o próximo passo?! É exatamente por isso que muitas pessoas se sentem inseguras na hora de realizar algum tipo de exame preventivo, por terem medo de obter o resultado de uma doença um pouco mais séria, como é o caso do câncer de próstata.
No Brasil, esse tipo de câncer é o mais incidente nos homens de todas as regiões, excluindo o de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). É estimado que, apenas em 2019, sejam diagnosticados mais de 68 mil casos dessa patologia.

Novembro Azul e a conscientização

Com esses altos índices, é essencial que a apreensão seja deixada de lado para realizar todos os exames necessários. Pensando nisso, foi criada a campanha Novembro Azul, ação apoiada por diversas instituições em prol da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e de outras doenças mais comum entre os homens.
“No caso do câncer de próstata, em particular, a conscientização é importante porque a doença não é visível e não causa dor, sangramento ou outros sofrimentos, até que já esteja em um estado muito avançado”, alerta a Drª Luciana Schultz, médica patologista da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

É importante ressaltar ainda que os homens com histórico familiar de câncer de próstata precisam ficar mais atentos para realizarem um diagnóstico precoce, uma vez que segundo a Drª Katia Leite, presidente eleita da SBP, “a presença familiar aumenta de 5 a 10 vezes a possibilidade de câncer de próstata”.

Sinais de atenção

Apesar de não gerar qualquer tipo de sintoma, o câncer de próstata faz com que haja alguns sinais no corpo, como o endurecimento de regiões da próstata ao tocá-la (toque retal) e aumento dos níveis de Antígeno Específico da Próstata (PSA) – proteína prostática, que quanto maior for, elevado é o risco de câncer na região – no sangue. Ao haverem esses pontos, é realizada a biópsia pelo médico patologista para avaliar se o paciente tem câncer ou não.

“A biópsia possibilita ainda a identificação de seu potencial de agressividade. Hoje, após uma primeira biópsia negativa, quando há persistência da suspeita do câncer, indica-se a realização da ressonância magnética multiparamétrica”, ressalta a Drª Katia, completando que se a ressonância identificar alterações sugestivas de câncer, principalmente aqueles com maior potencial de agressividade, a biópsia será refeita com uma representação maior de fragmentos.

Importância do patologista

Uma vez que a biópsia é tão importante para apontar a existência do câncer, é de extrema necessidade ter um bom patologista para realizá-la.

“O patologista entra em cena toda vez que sua equipe oncológica decide por uma biópsia. Ele tem a expertise para processar os fragmentos retirados de forma a potencializar as informações que o tecido pode oferecer”, conta a Drª Luciana, informando que caso haja qualquer tipo de dúvida na análise do procedimento, o médico patologista pode realizar a técnica imuno-histoquímica, que aumenta a precisão da análise.

Como é esse médico que define o grau do câncer entre 5 níveis de agressividade, por meio de seu laudo que é definido pelo urologista ou oncologista as melhores opções de cura, que podem ser a cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, entre outros.  jessicasouza@rspress.com.br

Destaque da Semana

Com 150 m² de área construída, nova clínica odontológica com tecnologia de ponta será inaugurada no Park Shopping Barigui no dia 18/11

Neobianco atenderá diversas especialidades, entre elas implantes, ortodontia, clareamento...

Curitiba se consolida como destino de Natal popular entre agências de turismo

Com as festas de fim de ano se aproximando,...

Canto Bar comemora um ano de sucesso e realiza a 1ª Parrillada Canto

  O evento acontece no dia 30 de novembro, no...

Pseudomiopia aumenta miopia em até 4 vezes em crianças, aponta pesquisa

Condição que passa despercebida é  motivada pelo excesso de telas...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor