A cantora e compositora manauara Olívia de Amores embarca em uma jornada por raízes latinoamericanas na sonoridade de sua nova música, “La Cancionera”, que acaba de ganhar um clipe gravado em um passeio regional pelo Rio Negro. A canção estará em seu primeiro disco, a ser lançado em breve.
O clipe foi gravado no “Cruzeiro de Amores”, um passeio com a presença de amigos e familiares, que participaram da performance ao vivo da música. O registro, com um clima intimista, cria paralelos da cultura de Manaus com a diversão em outras regiões do país.
“‘La Cancionera’, tanto a música quando o vídeo, tem influência latina forte. Esse trabalho evidencia que a cultura na Amazônia tem raiz indígena e ribeirinha. O indígena, por sua vez, não tem identidade unicamente brasileira: pertence a nações inseridas na Amazônia transnacional. Por isso, há muito da cultura colombiana e peruana no caboclo. Quando se fala em identidade amazônica, tão importante quanto reconhecer a brasilidade é reforçar a nossa identidade latina, que se expressa de forma essencial aqui”, avalia Olívia.
“Não é doce” será o primeiro disco da carreira solo de Olívia de Amores, artista de Manaus conhecida por ter integrado o grupo Anônimos Alhures. O álbum terá produção musical de Bruno Prestes e masterização do americano Steve Fallone, que trabalhou com artistas como The Strokes, Arcade Fire, Interpol e Adele, entre outros. Olívia de Amores toca todos os instrumentos na gravação e dirige todos os vídeos do projeto.