Realizar uma cirurgia é algo que sempre deixa as pessoas receosas, muito devido ao tempo de recuperação e pela cicatriz adquirida. Porém, com o avanço das técnicas, hoje em dia temos procedimentos bem menos estressantes, porém eficazes, como é o caso da miniabdominoplastia. “A miniabdominoplastia é uma variação da abdominoplastia. Ou seja, se trata de uma cirurgia localizada no mesmo local da abdominoplastia, porém, é recomendada para pacientes que não têm tanto excedente e flacidez de pele. A incisão na miniabdominoplastia, geralmente, é menor, assim como a retirada de pele”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SPCP) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).
A abdominoplastia e a miniabdominoplastia, muitas vezes, são feitas em combinação com outros procedimentos, como é o caso da lipoaspiração. Mas, segundo o Dr. Paolo, isso não se aplica a todos os casos: “A lipoaspiração é indicada quando há uma quantidade grande de tecido adiposo (gordura) e excesso de pele. Em casos como estes, a lipo permite um melhor contorno final para o corpo, pois trata também a gordura dos flancos e a que se instala acima do umbigo”, esclarece. Além disso, segundo o cirurgião, a miniabdominoplastia comumente é realizada junto à cirurgia de mama em mulheres que adquiriram flacidez e queda dos seios após o parto.
Quanto ao pós-operatório, alguns cuidados são recomendados, como fazer uso das medicações prescritas e da malha elástica, por pelo menos 30 dias. Sessões de drenagem linfática auxiliam no inchaço e devem ser feitas principalmente quando há lipoaspiração associada. “Elas podem ser iniciadas na primeira semana pós-cirurgia, sendo feitas de 10 a 15 sessões. Atividades leves como dirigir devem aguardar 3 semanas para voltar a ser realizadas; caminhadas leves e banhos de piscina, 4 semanas. É importante não tomar sol no local sem protetor solar nos 3 meses antes e depois da cirurgia, para que o processo de cicatrização seja beneficiado. A qualidade da cicatriz depende tanto dos cuidados pós-operatórios quanto de fatores genéticos, mas com os anos ela se torna mais clara e menos perceptível. Uma vantagem da miniabdominoplastia em relação à abdominoplastia é que nela o umbigo é preservado, sem que seja necessário refazer a cicatriz umbilical”, afirma.
Por fim, o Dr. Paolo pontua que a alimentação adequada e atividade física são fatores que podem fazer com que seja possível amenizar o problema sem que seja necessário fazer a cirurgia. Além disso, existem tratamentos como o uso de bioestimuladores de colágeno, que auxiliam na flacidez da pele e são mais acessíveis, sem que seja necessário internação hospitalar ou recuperação após o procedimento. A cirurgia é indicada quando a paciente já está próxima de seu peso ideal e apresenta um excesso de pele que não regride mesmo com os cuidados mencionados. Para evitar riscos e maus resultados, é imprescindível que a cirurgia seja feita e acompanhada por um cirurgião plástico de confiança e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, finaliza.
FONTE: DR. PAOLO RUBEZ, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico é especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University, com o Dr Bahman Guyuron (em Cleveland – EUA) e em Rinoplastia Estética e Reparadora, pela mesma Universidade, e pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. http://drpaolorubez.com.br/ guilherme.zanette@holdingcomunicacoes.com.br