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Dedicação dos ortopedistas ajudou a minimizar sofrimento das vítimas da catástrofe de Minas Gerais

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A Diretoria da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – aprovou um voto de louvor a seus associados de Minas Gerais, que trabalharam incansavelmente durante as recentes inundações e deslizamentos causados pelas fortes chuvas.

 

Para o presidente da SBOT, Glaydson Gomes Godinho, “a dedicação e o desprendimento dos ortopedistas colaborou  muito para reduzir os efeitos dos traumas, das fraturas e as sequelas das 65 vítimas de desabamentos de casas e que foram atingidos pela forte correnteza que tomou dezenas de ruas”.

 

O presidente do Comitê de Coluna Vertebral da SBOT, Cristiano Menezes, que é de Minas, explica que após a catástrofe são divulgados apenas o número de mortos, 55, e de feridos, 65, mas que para o ortopedista “atrás de cada número há uma história, uma cirurgia que pode ser complexa e, mais do que isso, um longo trabalho até reabilitar o paciente que, muitas vezes, é arrimo de família”.

 

Cristiano Menezes enaltece ainda a disponibilidade dos ortopedistas associados, que telefonaram se oferecendo para reforçar os plantões e as equipes exauridas. Ele lembra que municípios menores da Região Metropolitana não tem condições de atender adequadamente um paciente, que é transportado para outros hospitais, geralmente o João XXIII, referência em atendimento de trauma na região, o que aumenta a demanda.

 

Cristiano diz que em desastres como o que afetou a região metropolitana de Belo Horizonte há uma variedade de ferimentos, desde trauma na coluna, quando uma parede ou uma pedra que desliza cai sobre as costas de uma pessoa, até fraturas expostas causadas por quedas quando alguém perde o equilíbrio ao ser atingido pela enxurrada, passando ainda por fraturas de punho, quando instintivamente a pessoa que se acidenta usa as mãos para amortecer uma queda.

 

São comuns casos que exigem atendimento multidisciplinar, quando o paciente tem que ser atendido não só pelo ortopedista mas também pelo neurologista e até pelo cardiologista, que trabalham lado a lado na sala cirúrgica. O médico explica que os casos são divididos em três grupos na triagem inicial, o das lesões graves, com comprometimento neurológico ou das vísceras, que podem deixar sequelas, das fraturas expostas e das luxações ortopédicas, que também exigem atendimento imediato e das fraturas fechadas, nos membros superiores, por exemplo.

 

A complexidade do trabalho do ortopedista faz com que ele tenha que ser extremamente capacitado, afirma Glaydson Godinho, por isso o médico tem que se submeter a um rigoroso exame de três dias, o TEOT, para fazer jus ao título de ortopedista.

 

Além dessa prova muito exigente, o ortopedista faz a chamada educação continuada ao longo de toda sua vida profissional, para atualizar seus conhecimentos e os novos recursos que vão surgindo e que levam ao tratamento e recuperação do paciente, objetivo final de todo ortopedista.

 

O voto de louvor da SBOT foi dirigido a todos os integrantes da equipe do hospital público estadual João XXIII, a saber:

 

Alessandro Cordoval de Barros, Alexandre Barbosa de Oliveira, Alexandre dos Santos Martins, Alexandre Eustáquio Ribeiro de Almeida, Ana Maria Silveira, André Batista Moreira, André Diniz Correa, Augusto Caixeta Dalcantara, Bruno de Mattos Campos, Bruno de Souza Teixeira, Bruno Luciano Delfino Araujo, Bruno Martini Rezende, Camilo Gomes e Souza Neto, Carlos Leonardo malta Braga, Cícero Teixeira Campos, Daniel Fonseca Silva, Dario Trujillo Bazoalto, EduardoAxer Avelino, Eduardo Luiz Nogueira Gonçalves, Fábio Gimarães Pinto, Felipe Basilato Mazega, Fernando de Lima Lopes, Francisco José Ribeiro, Germano Senna Oliveira do Valle, Guilherme Zanini Rocha, Herbert Gomes Werneck, Humberto Antonio Zamperlini, Ibrahim Afranio Willi Liu, Iedo Avelino Dias da Silveira, João Correa Paixão, José Ricardo Fernandes Araujo, Julian Ferreira Pose, Leandro Rodrigo Soares, Leonardo Vaz de Melo Campos, Leonardo Alexandre Silva de Assis, Leonardo Rodrigues Farnezi, Lucas Figueiredo Cruz e Silva, Luciano Aguiar de Sales, Marcelo Vitor Leite Albuquerque, Marcos Antonio Ferreira Júnior, Nestor Perez Iraizos, Paulo Emilio de Oliveira Rodrigues, Pedro Leão Castro de Oliveira, Pedro Sebastião de Oliveira Lazaroni, Priscila Macedo Caires, Rafael Franco Raso, Roberto Couto Tavares, Rubens Guilherme Srbek Araujo, Silvio Socrates de Lima, Sumner William Niquini, Tadeu Barroso de Pinho, Tailson Nunes Chaves de Queiroz, Thiago Alvares de Campos, Thiago Parrela Abreu, Thiago Pereira Fonseca, Tulio Canella bezerra Carneiro e Victor Oliveira de Matos.

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