Home office, teletrabalho, terceirização e as novas perspectivas da legislação trabalhista estão no centro das atenções de empregadores e trabalhadores desde a reforma das leis que regem as relações de trabalho, em 2017. O debate sobre o chamado teletrabalho ganha fôlego extra nas últimas semanas com a contenção populacional em países como a China, por causa do novo coronavírus, ou o Japão, que já ameaça adiar as Olimpíadas. Quais os riscos de uma empresa investir em trabalho remoto para seus colaboradores sem que haja prejuízo de rendimento ou implicações trabalhistas?
Essas e outras questões serão debatidas na próxima quinta-feira (12), às 8h30 da manhã, no ISAE, durante o evento de lançamento do Grupo de Reforma Trabalhista e Terceirização (GRTT), idealizado pelo World Trade Center Curitiba (WTC).
Destinado a associados e convidados, o evento contará com a palestra de três especialistas em direito trabalhista e RH: Adeildo Nascimento, diretor de pessoas e cultura da Madeira Madeira; e os advogados Célio Neto, doutor em Direito Trabalhista, e Christian Schramm, membro do Conselho Temático de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Home office e projeções do cenário empresarial
Especialista em teletrabalho, que envolve qualquer atividade realizada fora da sede da empresa, e o popular home office (trabalho realizado na casa do colaborador), o advogado Célio Neto irá abordar estas questões, além das projeções e planejamento do cenário trabalhista empresarial para 2020.
“Atualmente, 70 milhões de americanos já atuam em regimes de teletrabalho. Na Índia, essa é a realidade de 50% dos trabalhadores. O trabalho remoto envolve mudança de mentalidade tanto da parte dos empregadores, quanto dos empregados. Também requer vários cuidados e formas de se viabilizar as atividades. Mas é inegável que o popular home office é uma realidade que veio para ficar e precisa ser analisada sob a ótica do direito trabalhista”, pontua.
Cuidados com a terceirização
Já Christian Schramm vai ministrar a palestra “Terceirização: cenários e cuidados atuais”. O advogado vai abordar o entendimento da justiça do trabalho sobre a terceirização e outros temas, inclusive com posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que propiciou novas oportunidades para as empresas.
“Pretendo apontar também os cuidados que as empresas precisam ter ao aplicar este instituto, para que não levantem passivos trabalhistas e prejuízos ao invés de vantagens. Vai ser um tema bastante produtivo”, antecipa.
Nova cultura, nova legislação
O especialista Adeildo Nascimento apresentará sua expertise no tema “Uma nova cultura em uma nova legislação”, falando sobre como toda essa nova cultura digital conversa com a legislação trabalhista do ponto de vista da empresa que emprega.
“Quando consideramos os aspectos culturais desse novo momento social, cada dia mais digital, vemos que ele influencia e impacta diretamente não só os aspectos econômicos e trabalhistas, mas os aspectos sociais e corriqueiros do dia a dia. O capital intelectual ganha cada vez mais espaço. As entregas e resultados não são medidos em termos de quantidade e tempo à disposição do empregador, mas sim em ‘staff sob demanda’ ou ‘aluguel de cérebros’. Há tempos essa discussão está em alta, mas nunca foi tão urgente debater essas questões.”
Vagas limitadas
O evento tem vagas limitadas. Para participar, a pré-inscrição gratuita pode ser feita pelo link. Após análise do WTC, um e-mail de confirmação será enviado para o participante.
Sobre o World Trade Center
O World Trade Center é uma associação internacional de empresas, reconhecida por seus icônicos empreendimentos e pela atuação no desenvolvimento profissional e no fomento de negócios. Tem como propósito melhorar o mundo empresarial, aumentando a competitividade das empresas, gerando negócios, melhorando a educação empreendedora e trazendo investimentos para o país. Hoje é a maior rede de negócios do mundo e uma das mais importantes associações de executivos e empresários, com cerca de 15 mil profissionais atuando em 326 unidades, 89 países e com mais de 190 empreendimentos icônicos no mundo. No Sul do Brasil, o World Trade Center está presente nas cidades de Curitiba, Joinville e Porto Alegre, sob administração do mesmo grupo empresarial.