11 dicas para não ser vítima de fraudes tecnológicas durante a pandemia

Criminosos se aproveitam de maior uso de serviços digitais para entrar em contas bancárias, fraudar cartões de crédito, desviar dinheiro, obter dados, senhas e informações pessoais dos clientes. Saiba quais são os golpes mais comuns e como se proteger

 

Em um cenário novo para todos, com a restrição de circulação das pessoas como medida para conter o avanço do novo coronavírus, há uma tendência maior de compras on-line, maior adesão dos clientes aos canais digitais das instituições financeiras e aumento na procura por informações sobre a pandemia. “Com esse cenário, criminosos aproveitam para criar novas armadilhas para entrar em contas bancárias, fraudar cartões de crédito, desviar dinheiro, obter dados, senhas e informações pessoais dos clientes”, alerta o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira.

Os fraudadores se aproveitam de um momento de fragilidade e incerteza para atrair os consumidores com notícias e ofertas falsas ou incentivando que instalem programas e atualizem dados cadastrais nas instituições financeiras, por meio de links falsos. “A tendência é que o número de vítimas aumente, principalmente em decorrência do agravamento da situação do país neste momento de crise”, afirma Ferreira. Os golpistas enviam milhões de mensagens por dia, na esperança de encontrar usuários inexperientes que possam ser vítimas do ataque.

Entre os golpes mais comuns neste período, está a fraude do “falso motoboy”, pela qual os criminosos roubam dados sigilosos e se fazem passar pelo banco para comunicar transações suspeitas com o cartão de crédito. Avisam que um motoboy vai recolher o cartão supostamente clonado para cancelar compras irregulares. Há também o golpe do teste do cartão, pelo qual o criminoso utiliza sites não protegidos para tentar comprar itens de baixo valor. “Se a compra for aprovada, ele continua a realizar novas fraudes, após se certificar que o cartão não está bloqueado e com limite disponível”, explica.

Outro golpe que vem sendo aplicado desde março e que, segundo laboratório especializado em segurança digital da PSafe, já atingiu mais de 6,7 milhões de pessoas, é a fraude do auxílio emergencial. Fraudadores criaram links e aplicativos falsos relacionados aos R$ 600 que o governo federal está distribuindo para as famílias afetadas economicamente pelo isolamento social. Uma mensagem falsa, dizendo que é possível sacar a quantia imediatamente após preencher as informações, traz um link que, ao ser clicado, o usuário é levado a três perguntas: “Você recebe Bolsa Família?”; “Você é autônomo?; e “Você quer receber o auxílio?”. Após respondê-las afirmativamente, aparece uma mensagem dizendo que o benefício foi aprovado, mas que antes é necessário enviar o link para seus contatos no WhatsApp. “Todos que clicarem nesses links podem ter os dados roubados”, descreve Ferreira.

Para evitar cair nesses e em outros golpes durante a pandemia, Ferreira indica algumas medidas.

  1. Em caso de dúvida sobre a veracidade de uma mensagem ou conteúdo, interrompa a operação e entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa em questão.
  2. Lembre-se que o auxílio emergencial está sendo distribuído única e exclusivamente pela Caixa Econômica Federal, pelo aplicativo chamado Caixa TEM.
  3. Não clique em links de mensagens que ofereçam brindes, prêmios, benefícios ou atualização de seus dados cadastrais nas instituições financeiras.
  4. Não coloque nome, CPF, endereço e número de cartões se não for na página de pagamento de uma empresa conhecida.
  5. Verifique se o site tem a sigla ‘https’ no endereço da web, o que significa que a comunicação é criptografada, aumentando a segurança na transmissão dos dados. Veja também se há um ícone com referência a um cadeado na parte inferior do navegador.
  6. Não compartilhe mensagens sem antes verificar se a informação é verídica e se os links são seguros.
  7. Utilize soluções de segurança no celular que oferecem a função de detecção automática de ‘phishing’ (roubo de dados) em aplicativos de mensagem e redes sociais.
  8. Se um banco entrar em contato pelo WhatsApp para negociar dívidas, desconfie. Os bancos não irão procurar o consumidor e sim o contrário, durante a quarentena.
  9. Nunca entregue seu cartão a outra pessoa. Os bancos nunca enviam funcionários para recolher cartões. Nem mesmo envie pelos Correios ou outras formas.
  10. Mude, de tempo em tempo, suas senhas. O Google possui um programa de checagem https://passwords.google.com/ que verifica com regularidade suas senhas e envia alertas caso alguma delas tenha “vazado” ou se o site onde foram utilizadas foi vítima de ataques cibernéticos.
  11. Não forneça a desconhecidos, no WhatsApp, códigos recebidos por SMS, pois ao responder, a outra pessoa terá 100% de acesso ao seu aplicativo de mensagens e começará a falar com seus familiares solicitando recursos financeiros.

 

A Tecnobank disponibiliza no link https://tecnobank.com.br/blog/tecnobank-como-evitar-fraudes-na-internet-durante-a-pandemia/ um e-book gratuito e completo com mais dicas de proteção na internet. Para as vítimas de golpes, o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank recomenda fazer a denúncia por meio da plataforma oficial do governo https://www.consumidor.gov.br/; notificar a bandeira do cartão de crédito (Mastercard, Visa, Elo ou outras); registrar a queixa no banco, Procon e com os fornecedores do produto por meio do SAC ou Ouvidoria.

 

 

 

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Sobre a Tecnobank

A Tecnobank é uma empresa brasileira de tecnologia para segmentos de negócios, que desenvolve soluções agregadas que geram segurança e agilidade aos processos eletrônicos dos segmentos bancário, financeiro e de veículos. Homologada pelos órgãos executivos de trânsito, é autorizada a realizar consultas às bases oficiais de informações sobre condutores (Renach), veículos (Renavam) e infrações (Renainf) do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

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