Se há uma certeza no meio dessa pandemia é de que ela é um dos grandes transformadores digitais das empresas da última década. E o mais famoso modelo de trabalho da atualidade, o home office, tem tudo para permanecer após o fim do isolamento social. Com mais de 11 mil colaboradores trabalhando remotamente desde março, 84% do total de sua força de trabalho, a Oi realizou uma pesquisa em maio para entender o que as pessoas estão achando desta experiência.
Dos cerca de 10.400 colaboradores respondentes (não incluindo gestores), 78% informaram que possuem interesse de continuar neste modelo de trabalho. A visão do gestor também vai na mesma direção – 95% recomendaram o trabalho remoto para os respectivos times, sendo que 65% destes recomendam que suas equipes façam de 2 a 3 dias de home office no futuro, ao fim do isolamento.
E para quem acredita que este modelo derrubou a produtividade, uma boa notícia: 38% do total de cerca de 11.100 respondentes informam que a sua produtividade aumentou. Outros 57% afirmam que o desempenho se manteve nesses últimos dois meses de quarentena. O home office está presente na companhia desde 2018 e, mesmo antes do cenário de isolamento social, 22% dos colaboradores já trabalhavam nesta modalidade. A pesquisa está sendo usada como insumo para decisões da companhia sobre a ampliação desse modelo de trabalho após a pandemia.