- Com mais tempo livre devido às aulas remotas e ao afastamento social, crianças e adolescentes são alvos fáceis para os crimes cibernéticos
- 40% dos pais brasileiros raramente monitorarem suas atividades na internet
- 9 entre 10 pais acham que as operadoras poderiam fornecer soluções de segurança para os smartphones
Em tempos de afastamento social e a necessidade de trabalho remoto e aulas a distância, a maioria de crianças e adolescentes encontram na internet uma maneira para gastar o tempo livre, mas como manter a segurança das crianças na internet? É importante redobrarmos a atenção com a navegação de nossos filhos, principalmente em redes sociais e jogos digitais. Crianças e adolescentes são alvos fáceis para a ação de criminosos cibernéticos tornando as ameaças da rede ainda mais perigosas.
No Brasil, 56% das crianças possuem conta em redes sociais como WhatsApp, Instagram, YouTube e Facebook – apesar de 40% dos pais nunca (ou raramente) monitoraram a atividade delas nas comunidades virtuais. Além disso, 42% das crianças acessam as redes sociais sozinhas ou com senhas próprias e muitos pais (26%) não sabem a senha do perfil de seus filhos. Os dados são do estudo “Crianças Digitais”, realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky, em parceria com a consultoria de pesquisa Corpa.
Já nos Estados Unidos, segundo pesquisa realizada pela Allot, fornecedora líder de soluções inovadoras de inteligência e segurança de rede para provedores de serviços em todo o mundo, com 2.500 consumidores em relação à segurança cibernética e os serviços prestados pelas operadoras, cerca de metade dos pais que participaram da pesquisa possuem uma solução de segurança ou um aplicativo no celular para ajudar a controlar os ataques virtuais, (54%), monitoramento de mídia social (51% – superior a 54% para crianças de 9 a 15 anos), bloqueio inadequado de conteúdo / site (50%) e malware (48%).
A maioria dos pais entrevistados tem várias preocupações com ameaças cibernéticas a seus filhos e as cinco principais incluem:
- Compartilhamento de informações particulares/confidenciais (57%, principalmente entre pais e filhos de 9 a 12 anos, com 62%)
- Ser hackeado (56%, principalmente entre pais e filhos com idades entre 9 e 12 anos, com 60%)
- Navegando em conteúdo inapropriado (56%)
- Obtendo acesso a informações pessoais pelas redes sociais (53%)
- Usando aplicativos inadequados (51%)
Por fim, 9 entre 10 pais acham que as operadoras poderiam fornecer uma solução de segurança para os smartphones; poderia ser cobrado como parte de um pacote (41%), como uma taxa mensal extra (28%) ou como uma taxa extra de compra única (20%).
De acordo com Thiago Souza, responsável pela operação da Allot no Brasil, “as operadoras estão em uma posição única para oferecer serviços relacionados à segurança digital para seus assinantes. Podem conquistar ainda mais participação de mercado, aumentando o relacionamento com sua base de assinantes e aproveitando sua presença física nos equipamentos instalados nas residências dos clientes”.
“Tecnicamente, as operadoras podem implementar rapidamente soluções baseadas em rede e/ou roteador, incluindo soluções de segurança nos equipamentos instalados e proteger efetivamente os dispositivos do novo lar conectado”, finaliza o executivo.
A Allot também separou algumas dicas para garantir a segurança de crianças e adolescentes na internet:
- Evitar publicar informações pessoais na internet como nome completo, endereço residencial, endereço de e-mail e números de telefone.
- Utilizar as configurações mais restritivas de privacidade de cada site.
- Cuidado ao enviar fotos e vídeos (ou da sua família e amigos) na web.
- Nunca relevar senhas, exceto para os pais.
- Não conversar com estranhos online e nunca encontrar pessoalmente alguém que não conhece.