O investimento em Infraestrutura em Economias combalidas por crises pode tornar-se uma grande saída e alavanca para uma recuperação firme e autossustentável, por se localizar em um setor da atividade econômica que possui demanda muito grande de mão-de-obra o que leva à criação de um contingente enorme de empregos diretos e indiretos, afetando positivamente toda a Economia.
“Como fazer um país, de dimensões continentais como o nosso, sair do atoleiro em que se encontra, se ficarmos somente na dependência de investimentos promovidos por um Estado falido, com seríssimos problemas de financiamento interno?”, questiona Penha Pereira, economista e Master Coach.
A melhor saída que muitos governos estaduais com alguma visão estão encontrando é associar-se ao setor privado costurando parcerias, que, se bem elaboradas, tirarão dos ombros do setor público a responsabilidade pela administração dos serviços de infraestrutura, que não são atribuições do Estado Constituído. Assim, este poderá ocupar-se daquilo que verdadeiramente é sua função primordial: oferecer serviços de qualidade em termos de Educação, Segurança, Saúde e Justiça.
Percebeu-se a imensa demanda por serviços de infraestrutura em todos os Estados, sendo que a nenhum deles cabe tomar a iniciativa por si só de solucionar estas demandas.
“A iniciativa privada e o Estado podem firmar acordos e parcerias que resultem em solução para os gargalos da Infraestrutura brasileira hoje”, afirma Penha.
Como há ainda uma grande discussão sobre a entrega pura e simples da Infraestrutura nas mãos da iniciativa privada, que seriam as privatizações 100%, a boa alternativa que é um exemplo de empreendedorismo e criatividade, são as parcerias público-privadas, através das quais o setor privado trabalhará com o Estado para desenvolver a Infraestrutura do Brasil.
O que se viu é o quanto o Brasil é dotado de recursos subutilizados, explorados de maneira errada, de forma ineficiente e muitas vezes ilícita, o que faz com que a riqueza se concentre nas mãos de poucos que manipulam os muitos que vivem à margem do bem estar que deve ser comum a todos os cidadãos.
Os imensos recursos existentes e a disposição de quem deseja empreender devem concentrar-se nas mãos dos que querem ter o trabalho digno como fonte de seu total bem estar.
Penha Pereira
Economista, Master Coach e gestora de carreira
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