Enem e vestibular: o que não fazer na hora da redação

Atenção especial aos erros gramaticais que não devem ser cometidos pode evitar desconto na pontuação de concursos vestibulares e Enem

Atire a primeira pedra o estudante, em fase de vestibular e Enem, que nunca perdeu o sono preocupado com um dos principais desafios de quem quer garantir uma vaga em uma universidade: a redação. A preparação para essa etapa dos concursos requer atenção especial. A professora Pamella Brandão (mais conhecida como Pamba) e o professor Fábio Gusmão participaram recentemente de uma live com mais de 15 mil alunos de todo o Brasil interessados em saber não apenas o que faz uma boa redação, mas principalmente,  o que não se deve fazer, a fim de evitar perdas de pontuação. A live destacou aspectos relativos à norma padrão da língua, uma das competências avaliadas em uma redação.

Pamba é professora especialista em redação e gramática, com quase 1 milhão de inscritos em seu canal do Youtube. Gusmão é professor e assessor de Língua Portuguesa do Sistema Positivo de Ensino. Os dois garantem que não adianta ter uma boa ideia e bons argumentos se a redação apresentar inúmeros erros que possam significar desconto em uma das competências avaliadas no texto e que pode comprometer a nota final da produção textual. E alguns deles, muito comuns nas redações, são cometidos pelos candidatos sem que sequer percebam. Os professores alertam que os estudantes precisam identificar quais são esses erros para conseguir evitá-los.

  1. Erros gramaticais e de linguagem – a norma padrão da Língua Portuguesa é a primeira competência avaliada numa redação no Exame Nacional do Ensino Médio. Seguidos erros nesse sentido acarretam perda de vários pontos. Alguns deles são: ambiguidade (uso de palavras com mais de um significado); cacofonia (som desagradável na junção de palavras); pleonasmo (repetição desnecessária de uma informação); uso excessivo da palavra ‘que’; barbarismo (emprego incorreto de uma palavra ou expressão); entre outros.
  2. Pontos fracos – sempre há um ou outro aspecto em que o estudante demonstra menor domínio, aumentando assim a brecha para o erro. Identificar seus pontos fracos é o primeiro passo para sanar essas dificuldades e evitar seguidos erros relacionados a isso. Na hora de fazer a revisão final do texto, é preciso ficar atento. Exemplo: aquele estudante que tem mais problemas com o uso correto da vírgula, deve revisar o texto dando especial atenção para essa questão.
  3. Fazer o texto na folha final – para economizar tempo, muitos candidatos optam por fazer a redação direto na folha final, pulando a etapa de rascunho. Isso acaba gerando rasuras. Organizar a redação no espaço de rascunho permite que o estudante, ao fazer a revisão do que escreveu, corrija possíveis erros.
  4. Pressa e falta de atenção – o tempo joga contra os candidatos e a preocupação com o relógio gera pressa e descuido. Muitas vezes, o erro acontece por falta de atenção e não por falta de conhecimento. Por isso, a revisão atenta é tão importante.
  5. Coerência textual – na hora de fazer a argumentação referente ao tema, muitos candidatos tentam demonstrar amplitude de conhecimento, encaixando algum outro assunto dentro do tema proposto. Isso pode comprometer a coerência do texto – o que chamamos de redação “sem pé, nem cabeça”. Para evitar isso, é importante se manter sempre bem informado, com a leitura de jornais, revistas e notícias para garantir uma capacidade argumentativa cada vez melhor, conseguindo argumentar bem sobre qualquer que seja o tema proposto e sem perder o foco. Fazer uso de toda a bagagem e conhecimento acumulados nas aulas de Filosofia, Sociologia ou História é sempre bem vindo, mas cuidando para não fugir do tema.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

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