7 regras de ouro sobre roupas íntimas para manter uma vagina saudável

7 regras de ouro sobre roupas íntimas para manter uma vagina saudávelVocê já se questionou alguma vez na vida se está cuidando de maneira adequada da sua saúde íntima? Com a correria do dia a dia, muitas vezes o ‘automático’ fala mais alto, principalmente com relação às roupas íntimas. Mas você sabia, por exemplo, que existem certos tecidos que são mais saudáveis para você ou que existe uma data de validade para roupas íntimas? Essas regras tácitas de roupas íntimas podem afetar sua saúde vaginal – e, dependendo do estilo, podem até afetar seu humor! Para evitar problemas, consultamos a ginecologista Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, da Clínica Fada (https://www.clinicafadasaude.com.br/) e membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) sobre os cuidados com as roupas íntimas para evitar problemas:

  1. No geral, escolha tecidos naturais – especificamente algodão

Você já deve ter ouvido isso antes, mas com todos os estilos fofos em uma variedade de tecidos, vale a pena dizer novamente: o algodão é o melhor tecido para roupas íntimas. “A vulva é uma área muito sensível e delicada, semelhante aos lábios do seu rosto. Por isso, você deve tratá-la com cuidado”, explica a ginecologista. E o tecido mais simples e suave para tocar sua pele? É o algodão. “Também é respirável e absorvente, o que pode ajudar a prevenir infecções fúngicas. Como é normal ter um corrimento vaginal – semelhante à umidade que você sempre tem na boca -, você quer que sua roupa de baixo absorva suavemente qualquer umidade extra”, explica a Dra. Ana. Materiais sintéticos como nylon e elastano não permitem que a área respire. Em vez disso, prendem o calor e a umidade, criando um terreno fértil perfeito para infecções fúngicas.

  1. Procure trocar de roupa íntima todos os dias ou duas vezes ao dia!

Se você começar a se sentir desconfortável por causa do acúmulo de corrimento vaginal, poderá alterar a roupa íntima mais de uma vez ao dia. “Mas a roupa de baixo forrada de algodão resolverá esse problema, e não há problema em mudar mais de uma vez por dia se for feita com esse tipo de tecido.”

  1. À noite, use ou não use, conforme achar melhor

Há muito debate sobre se ir ou não de calcinha para a cama é melhor para você. “Para quem tem uma vagina saudável, qualquer uma das opções é boa. Para quem lida com infecções fúngicas regulares, ir para a cama sem calcinha pode fazer toda a diferença”, diz a médica. Ficar sem uma barreira de tecido permite que a área respire da noite para o dia e evita que a umidade se acumule ou crie um ambiente para a formação de bactérias. “A área da vulva pode ser exposta ao ar nesse período, como qualquer outra área do seu corpo”, diz a médica. Se você realmente não gosta da sensação de estar nua, pode usar calças de pijama folgadas. Em resumo? Não faz mal ficar sem calcinha durante a noite.

  1. Calcinha bem ajustada e que absorve a umidade é melhor para malhar

Mais uma vez, optar por ficar sem calcinha ou não durante o treino é uma preferência pessoal. Se você estiver vestindo shorts com roupas íntimas que absorvem umidade, poderá renunciar à roupa íntima. “Vestir algo entre você e o tecido pode ser mais confortável e uma maneira ainda mais saudável de absorver o suor. Normalmente, esse seria um poliéster de alta tecnologia, leve e liso. “O mais importante é garantir que ele se encaixe bem e não cause irritações”.

  1. Lave sua roupa íntima com sabão hipoalergênico

Todos os tipos de roupas íntimas devem ser manuseados com mais cuidado do que o resto do seu guarda-roupa, e não apenas suas tiras finas e rendadas. “É principalmente porque elas entram em contato com sua área de pele mais sensível por longos períodos de tempo. Por isso, ao lavar, você deve usar sabão suave e hipoalergênico, porque qualquer resquício de sabão ou produto químico em contato com a vulva pode levar a irritações, coceira e reações alérgicas”, afirma. Após a lavagem, seque em ambiente que de preferência bata sol ou seja ventilado (nada de deixar no banheiro). “Se o seu companheiro ou algum familiar está doente, não misture sua roupa de baixo na mesma carga. Não misture roupas íntimas contaminadas com roupas íntimas limpas ou com calças. Lave a roupa íntima separadamente das roupas que foram contaminadas com outros fluidos corporais. E lembre-se de higienizar também sua máquina de lavar conforme manda o manual”, afirma.

  1. Considere trocar sua roupa de baixo todos os anos

Soa um pouco excessivo, especialmente para algo que é lavado com tanta frequência. Mas, até roupas íntimas limpas podem conter até 10.000 bactérias vivas. “Isso ocorre porque há bactérias na água da máquina de lavar – cerca de um milhão de bactérias em apenas 2 colheres de sopa de água usada! Além disso, cerca de 83% das roupas íntimas ‘limpas’ contêm até 10.000 bactérias. Se você teve alguma infecção vaginal no período, é interessante substituir a roupa íntima nesse período de um ano”, diz a médica.

  1. O estilo da calcinha pode afetar seu humor

Mesmo que não seja vista, a roupa de baixo pode realmente desempenhar um papel importante na maneira como você se sente. Em uma pesquisa nos EUA feita pelo ShopSmart, 25% das mulheres identificadas revelaram que seu humor era afetado por roupas íntimas “pouco atraentes” ou inadequadas. Eles também descobriram que quase metade das mulheres pesquisadas (47%) se sentia mais sexy ou mais confiante ao usar uma calcinha especial. Não subestime o poder da sua roupa mais íntima ou pense que só porque ninguém a vê, não precisa parecer incrível. Se você já está se sentindo um pouco triste, use a sua calcinha mais sexy. Isso pode ajudar!

FONTE:

*DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA – Ginecologista, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), especialista em Ginecologia Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira e graduada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro em 2005. Especialista em Medicina do Tráfego pela Abramet, a médica realiza consultas ginecológicas, obstétricas e cirurgias, atuando na prevenção e tratamento de doenças gineco-obstétricas com foco em gestação de alto risco. https://www.clinicafadasaude.com.br

maria.claudia@holdingcomunicacoes.com.br

Destaque da Semana

Intervenção autoguiada pode reduzir uso de remédio para dormir entre idosos

Pesquisa analisou impacto da técnica de mediação comportamental em...

Câncer de pele: aumento da incidência no Brasil e a importância do autoexame

Segundo as projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA),...

Dezembro é o mês dos casamentos: como o 13º salário contribui para essa tendência

Espírito festivo e apoio de plataformas como o iCasei...

Suplementação de vitamina D agora é recomendada a toda criança e adolescente

Com cada vez menos crianças fazendo atividades ao ar...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor