“Não podemos correr o risco de ficar neste abre e fecha indefinidamente. Será que não é hora de inovar e buscar soluções que ainda não foram tentadas? Afinal, pouco se sabe ainda sobre esta doença e sobre o comportamento do vírus”, questionou o presidente da ACP, Camilo Turmina, nesta quinta-feira.
Turmina sugere que o poder público avalie soluções alternativas que envolvam toda a comunidade “Vemos um enorme sacrifício da população e dos comerciantes, a maioria pequenos, passando pelo risco de quebradeira geral, e sem perspectiva de uma solução a curto prazo. As autoridades falam que teremos que conviver com o vírus, então vamos buscar alternativas de viabilizar isso da forma mais segura, preservando a vida e também os negócios”.
Não seria o caso, indaga Turmina, de se adotar uma espécie de rodízio na circulação de pessoas em Curitiba para acelerar o combate à pandemia do Covid-19? “Sabemos que na pratica seria muito difícil de impor e fiscalizar. Mas talvez seja possível convocar a sociedade, empresas e cidadãos, a aderir a uma grande ação espontânea, um isolamento social de 50% das pessoas, com rodízio definido por data de nascimento em dias pares e ímpares.
“Seria uma forma de manter a economia funcionando e conciliar isso com um combate mais duro à pandemia, já que a circulação de pessoas e as aglomerações seriam reduzidas drasticamente. De quebra, se resolveris o problema da lotação dos ônibus. É claro que isso dependeria da adesão e da boa vontade de todos, ou pelo menos da maioria para funcionar”.
Assim, segundo Turmina, todos os setores da economia poderiam funcionar em horário normal, embora com capacidade reduzida. “Se continuarmos da forma como está, fechando só os pequenos negócios, eles vão desaparecer e os empregos vão junto”.
A sugestão está sendo encaminhada ao prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
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