Reunião da Coalizão Interamericana de Ética tem participação estratégica da ABRAIDI

Reunião da Coalizão Interamericana de Ética tem participação estratégica da ABRAIDI

O evento, que seria em março no México, foi adiado por conta da pandemia. O encontro teve a participação de executivos do BID que reforçaram a necessidade de fortalecer a transparência nas compras de produtos para a saúde relacionados ao enfrentamento ao Covid-19

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para a Saúde – ABRAIDI – participou da 8ª reunião da Coalizão Interamericana de Ética no setor de dispositivos médicos, que foi online, em virtude da pandemia de coronavírus. O diretor da ABRAIDI, Bruno Bezerra, que faz parte do Comitê Executivo da entidade, apresentou um painel sobre os resultados alcançados pela Coalizão no Plano de Ação 2017/2020.

Bruno Bezerra enumerou as conquistas do triênio como a adesão aos “Princípios de Bogotá”, desenvolvido e aprovado ainda em 2017, que orientam a adoção de práticas éticas nos negócios no setor de tecnologia médica, aplicáveis ​​às associações de fabricantes de dispositivos, incluindo diagnóstico e distribuidores do hemisfério Ocidental. Outro ponto de grande destaque foi que, na avaliação de 2018, 14 dos 15 membros da Coalizão já possuíam um Código de Ética implementado e, já em 2019, foi anunciado que todos os membros tivessem. “Conseguimos chegar nesse objetivo em um esforço conjunto e de forma rápida”, comemorou Bezerra.

O diretor executivo da ABRAIDI também anunciou que os empenhos continuarão no sentido de avaliar e mensurar a implantação dos Códigos de Ética das associações pelas empresas membros, por meio da pesquisa anual. Além disso, no próximo período (2020/2023), deverão ser prioridades a integração da Coalizão com outros players do setor de saúde, além dos treinamentos e certificações das empresas.

Bruno Bezerra apresentou informações sobre a busca de um código de ética unificado e de nível nacional que englobe a participação de todos os fabricantes de dispositivos médicos, incluindo diagnósticos e distribuidores em cada país. O diretor citou a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde – ABIIS, como exemplo positivo no Brasil, na luta por essa questão comum. “Durante esses anos iniciais da Coalizão, o foco foi trazer as associações para participar e priorizamos a construção dos acordos de consenso, além de, nesse período, estabelecer a estrutura e a governança”, completou Bezerra.

A vice-presidente global de governança e compliance da AdvaMed (EUA), Nancy Travis, anunciou os detalhes do Código de Ética da entidade que entrou em vigor em 2020 e apresentou uma visão geral da pesquisa da Coalizão realizada, em 2019, sobre a adesão aos “Princípios de Bogotá”. Houve participação também de executivos do Setor de Transparência e Integridade do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID para debater um trabalho mais amplo que apoie governos locais no fortalecimento da transparência nas compras de produtos para a saúde, principalmente relacionadas à pandemia de Covid-19.

Participaram do encontro além da ABRAIDI, a ADIMECH e SCDM do Chile, AMID do México, ASEDIM do Equador, AdvaMed dos EUA, CADIEM da Argentina, ANDI da Colômbia, MedTech do Canadá, ALDIMED e ALADDIV, entidades regionais e ABIMED, ABIIS, CBDL e Instituto Ética Saúde do Brasil. A 9ª reunião da Coalizão Interamericana de Ética no setor de dispositivos médicos que seria presencial, em outubro, na cidade de Toronto, no Canadá, também foi transferida para um encontro virtual.

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