“O ex-presidente Donald Trump errou e não reunia todas as condições para ser presidente dos Estados Unidos. Ele errou muito, porém não se pode atribuir todas as responsabilidades a uma só pessoa num regime que se configura democrático. Responsáveis também são aqueles que o indicaram como candidato, os que o elegeram e aquelas que, integrantes dos demais poderes da República, não souberam ou se omitiram nas opiniões e correções de caminho durante uma gestão inteira”. O comentário é do advogado Cleverson Marinho Teixeira, ao analisar os momentos políticos dos Estados Unidos e do Brasil.
Para Cleverson, “No momento estamos diante da necessidade urgente de fazermos inúmeras reformas, e estabelecermos quais são nossos objetivos, como fazer para chegar onde queremos. Creio que o primeiro passo é intensificar meios de comunicação (o Instituto Democracia e Liberdade-IDL,
a Associação Comercial do Paraná, o MPP no Paraná e tantas outras instituições no Brasil inteiro devem participar permanentemente).”
E prossegue em sua análise: “O segundo passo, talvez junto com o primeiro, as eleições das presidências do Senado e da Câmara Federal. O único “toma lá dá cá” seria o bem do Brasil , ou seja, somente conceder o voto sob o prisma do interesse nacional, que contemple a Verdade, a Liberdade, a Justiça, a Ética, a Inteligência, o Bem Comum, a Solidariedade e tudo o mais que represente. Fazer o bem pela concretização do bom, ou efetivar o bom pela conquista do bem do povo brasileiro”. Cleverson Marinho Teixeira é advogado e ex-deputado federal quando foi membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal.