Após correr risco de morte, rapaz de 18 anos recebe alta e entrega uma recordação com mensagem de gratidão às pessoas que cuidaram de sua saúde
Com apenas 18 anos, João Victor Cit foi surpreendido quando sua saúde apresentou uma série de problemas em um curto período. Foi internado pouco antes do feriado de Natal em um hospital de Curitiba com sintomas que aparentavam ser de uma gripe. Mas seu estado de saúde foi piorando, até ser transferido para o Pilar Hospital. “Lá tinha mais estrutura e equipamentos para fazer os exames que eu precisava”, comentou João Vitor. “Não me lembro exatamente dos meus primeiros dias lá, pois eu já estava me sentindo muito mal, minha pressão estava 3 por 5”.
Ao chegar no Pilar Hospital, em 26/12/2020, seu quadro era grave, envolvendo problemas de ordem renal, hepática e respiratória, que o levariam para a UTI. Segundo a coordenadora da clínica médica do Pilar Hospital, Dra. Fabiana Weffort Caprilhone, 10 dias antes da piora clínica ele estava em Morretes, no litoral paranaense, e bebeu água de um rio. Evoluiu com febre, cefaleia e dores pelo corpo. Teve COVID-19 em novembro (com sintomas leves, segundo o paciente) e apresentava lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés.
“Iniciamos investigação para doenças com febre de origem indeterminada com culturas diversas e sorologias para dengue, febre amarela, leptospirose, histoplasmose, rickettsiose, dentre outras. Quando chegou na UTI, estava sonolento, confuso, hipotenso e já com disfunção hepática e renal. Evoluiu com hemorragia alveolar em 24 horas. Foi intubado, colocado no respirador, sedado, com doses altas de medicações para manter sua pressão arterial adequada”, descreve a médica.
Não era de se esperar que alguém tão jovem passasse por aquela situação e corresse risco de morte. No entanto, João Vitor reagiu bem e apresentou melhoras, sendo desentubado em 31/12/202. “Fizemos um trabalho árduo com equipe multidisciplinar sempre com orientação e acompanhamento de várias especialidades para que obtivéssemos um desfecho de excelência”, relata Dra. Fabiana.
Além do tratamento médico meticuloso, João Vitor destaca o acolhimento que teve no Pilar Hospital. “Toda a equipe médica e de enfermagem foi essencial para minha situação física e mental. Fui muito bem tratado e isso fez total diferença no meu tratamento”, avalia. “Me mantinham sempre informado sobre o meu estado e sobre os procedimentos. Antes de receber alta, pude falar com minha família por vídeo chamada e assim fiquei bem mais tranquilo. Não tenho do que reclamar”.
Como agradecimento, seus familiares produziram uma faixa, que foi entregue à equipe, demonstrando sua gratidão, referindo-se aos médicos e funcionários como “anjos guiados por Deus”. “É uma tristeza muito grande ter seu filho internado numa UTI, correndo risco de morte. Passamos separados o Natal. Um aperto muito grande no coração, que eu nunca tinha sentido, uma sensação de impotência. Mas acreditamos na equipe médica e em Deus. Tivemos todo apoio do Hospital Pilar, o qual somos muito gratos”, conta o pai José Vitor Cit.
Estudante de engenharia química e piloto velocross (paixão herdada do pai), João Vitor voltou para casa, mas o tratamento continua e são aguardados os resultados das sorologias de controle para que se possa confirmar o diagnóstico. “Devemos sempre estar atentos a todos os sinais e abrir sempre várias hipóteses diagnósticas para que nada deixe de ser tratado”, afirma a Dra Fabiana.