Início Geral Susto no ar revela importância do condicionador de metais na aviação

Susto no ar revela importância do condicionador de metais na aviação

Construtor de aeronaves de menor porte encontra no Militec 1 solução para a redução de resíduos do motor e melhoria na performance no ponto máximo da potência

O piloto e mecânico de aviões Dimar Jeferson Neuwald ouviu de um amigo, também piloto, uma história preocupante, mas de final feliz. Seu amigo fazia um voo sobre uma região montanhosa quando observou no painel de controle da aeronave a indicação de baixa pressão e perda de óleo no motor. Não havia a menor possibilidade de pouso de emergência naquela região, e mesmo com o barulho feito pelos tuchos (que indicam falta de óleo), o motor ainda funcionava. Foram mais 15 minutos de voo até encontrar uma pista particular para o pouso em segurança. “Após a aterrisagem, o piloto chamou o mecânico para analisar os danos”, conta Dimar. “Assim que abriu o motor, ele me enviou uma foto mostrando que não havia sinal de desgaste precoce nas bronzinas. Ele aplicou o óleo necessário e seguiu voo”. O piloto havia usado Militec 1, recomendado por Dimar.

O condicionador de metais Militec 1 pode ser utilizado com resultados positivos, sem alteração das tolerâncias de folga, em qualquer equipamento no qual duas peças de metal se friccionem. A função principal do produto é tratar o metal de um motor. Ele preserva as partes metálicas do motor dos desgastes naturais, de uma peça que está em funcionamento constante. Aplicado nas proporções corretas ele é adsorvido pelo metal e, devido ao aproveitamento do que seria perdido para o atrito, favorece um funcionamento mais eficiente do motor que, como bônus, ainda gera ganho de potência, economia de combustível, diminuição de temperatura e a redução da emissão de poluentes.

“Além do uso em automóveis e em equipamentos industriais, é indicado para a aplicação na aviação ou em qualquer outro tipo de motor de combustão”, reforça o diretor comercial da Militec Brasil, Paulo Germano. Mas o diretor adverte que o produto não substitui o óleo e nem atua como um aditivo, já que ele não contém melhoradores do índice de viscosidade, não altera a composição físico-química e nem o intervalo da troca de óleo. Segundo Germano, o condicionador de metais usa o lubrificante como um meio para chegar às superfícies metálicas e aos pontos críticos de calor dentro do equipamento. Por meio de um processo chamado de adsorção o produto se fixa na superfície metálica e a enrijece, tornando-a cerca de 17 vezes mais resistente quando a reação se completa. “A compreensão de sua real função é importante para evitar sustos, como o vivenciado pelo colega de Dimar”, frisa.

Liberdade para experimentar com segurança

Dimar, ou “Franja” para os mais próximos, ingressou em 1992 na Força Aérea Brasileira. Seus primeiros passos – ou voos – foram Base Aérea de Santa Maria, Rio Grande do Sul, onde permaneceu por cinco anos. Foi na FAB que conheceu os princípios da mecânica. E que permitiu a ele realizar o sonho de se tornar piloto acrobático. “Não pensei no mercado. Era um sonho mesmo, desde pequeno me interessava pelo assunto. Depois que meu pai me apresentou a esse mundo aeronáutico, não saí mais dele”, recorda.

Dimar já construiu dez aviões experimentais. Todos baseados e protocolos e projetos desenvolvidos por engenheiros aeronáuticos, que segundo as determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), precisam acompanhar todas as etapas do processo. “Só depois da vistoria é que temos a liberação para voar”, explica.

Sem toda a tecnologia aplicada aos aviões mais modernos e comerciais, e por ser uma mecânica mais conservadora, a construção das aeronaves experimentais oferece mais liberdade para buscar melhorias e soluções de prevenção e preservação dos equipamentos.

Foi o que levou Dimar a fazer testes com o Militec 1. Os primeiros ensaios foram em seus carros de corrida, outra paixão do piloto. “Acontecia muta quebra de motor e de peças. Até que em uma visita a uma oficina, o proprietário me apresentou o Militec 1”, lembra. Ele percebeu que havia algo diferente, ao aplicar o produto, quando percebeu uma queda considerável na necessidade de manutenção das bronzinas (peça pequena, feita de materiais diferentes cuja função é alojar outras peças, entre elas o eixo e a biela). “Havia um carro que eu já tinha feito 60 mil km, mas ele era muito exigido. Cheguei até a puxar lancha para a Argentina com ele. Resolvi abrir o motor e fiquei espantado com o que vi. Se pegasse as bronzinas e colocasse numa caixa, poderia vender como nova”, comenta. A redução no consumo de combustível e menor aquecimento foram outros resultados constatados a partir do uso do Militec 1.

Redução de resíduos

Dimar já tinha visto e comprovado o suficiente para testar o condicionador de metais nos aviões. “Diferentemente de um automóvel, os motores dos aviões trabalham em um regime mais constante”, esclarece. “Toda vez que um avião precisa sair do chão, precisa ficar, no mínimo, cinco minutos em potência máxima. É aí que surge o problema com aquecimento, por exemplo”. Um dos grandes problemas da aviação, detalha o piloto, é a gasolina de avião. Por ter chumbo tetraetila em seu antidetonante, acumula uma quantidade grande de resíduos no cilindro do motor e, segundo ele, o Militec 1 reduziu o acúmulo desses resíduos.

Ele percebeu também o melhor desempenho do motor ao atingir o ponto máximo de potência, redução na temperatura de cruzeiro e outros resultados positivos. “Aprendemos a monitorar constantemente todos os parâmetros e a observar o comportamento do motor. Foi quando percebi mudanças extremamente importantes nessas leituras, que eu atribuo ao Militec 1”, sinaliza Franja.

Mais do que em qualquer modal de transporte, na aviação o mecânico precisa transmitir ao piloto confiança e credibilidade absolutas; a vida dele, da tripulação e de passageiros, nos casos de voos comerciais, está nas mãos do profissional que cuida da aeronave. Um erro certamente será fatal. “Realizamos diversos testes antes de utilizar o condicionador de metais. Quando comprovamos a eficiência e que o uso do produto serviria como uma forma de prevenção, passei a usar o Militec 1”, informa.

Onde e como usar o Militec 1

O Militec 1 pode ser utilizado com resultados positivos, sem alteração das tolerâncias de folga, em qualquer equipamento no qual duas peças de metal se friccionem. Saiba onde utilizar o condicionador de metais:

  • em motores de qualquer tipo e tamanho, alimentado por qualquer combustível, seja de dois ou quatro tempos;
  • transmissões e diferenciais automotivos ou industriais;
  • compressores de qualquer tipo, incluindo os de refrigeração;
  • rolamentos, redutoras, bombas e sistemas hidráulicos, correntes, armas, jet skis, karts, bicicletas, hobby modelismo;

 

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