Cooperativismo na era digital: facilidade de acesso e opção de investimentos

O modelo de negócios do cooperativismo habitacional tem similaridades com plataformas democráticas como AirbnB

Com estratégias que geram trabalho e distribuição de renda, vemos a cada dia a tecnologia sendo explorada em aplicativos que conectam usuário e prestador sem intermediários, com pouco investimento e muita vantagem para todos. É o caso do AirbnB, por exemplo. E o modelo é tão promissor que já são pelo menos 350 cooperativas de plataforma em 26 países, incluindo o Brasil.

No último ano, muitos debates sobre o poder do cooperativismo na economia brasileira foram fomentados. A possibilidade de participar de uma organização produtiva independente, seja para vender ou comprar, é o que dá uma nova roupagem a este mercado conhecidamente complicado quando o assunto é formalização. Para cada documento, um custo. Porém, os impasses são tirados do caminho quando se tem uma cooperativa gerenciando os processos.

A CICOM, por exemplo, cooperativa habitacional de Guarulhos, é uma grande facilitadora para quem sonha com a casa própria. E se engana quem pensa que imóveis baratos são feitos em série, sem conforto ou requinte. Esse é outro paradigma que vem sendo quebrado a cada dia: o cooperativismo preza por qualidade. Sua cadeia de negócios envolve investidores e profissionais talentosos e comprometidos em oferecer tudo o que os outros métodos tradicionais oferecem, porém de uma forma muito mais conveniente.

Com a CICOM, comprar um imóvel de alto padrão a baixo custo mostra-se como a melhor possibilidade do mercado.  “À medida que a gente evolui com novas tecnologias, precisamos adaptá-las ao mercado imobiliário. Com isso, temos celebrado contratos à distância tudo de forma online. Neste mês de fevereiro fechamos um no estado de Roraima, região norte do país, e mês passado região sul do país, no Paraná”, conta Carlos Massini, diretor executivo da cooperativa.

Mas, o que a CICOM tem a ver com o modelo AirbnB de negócios?

Estima-se que hoje a AirbnB tenha 500 milhões de hóspedes cadastrados e 6 milhões de opções de hospedagem em 191 países. Além de casas e apartamentos, o usuário pode escolher entre mini casas, castelos e até casas na árvore. Democrático como o cooperativismo tem que ser.

Além disso, a plataforma ajuda a gerar renda para mais de um milhão de anfitriões que têm mais de 50 anos. Isso quer dizer que muitas pessoas, com oportunidades reduzidas pelo mercado de trabalho pela sua idade, ou que sofrem com aposentadorias apertadas ganharam uma opção descomplicada para ampliar os ganhos.

Geração de renda aos seus cooperados é outra preocupação da cooperativa. Massini sinaliza que a CICOM se prepara também para oferecer a gestão dos imóveis comprados pelos cooperados que não querem habitar nas unidades, mas alugá-las ou mesmo vendê-las.  “Entendemos que não é apenas um movimento, uma direção dos negócios, mas uma necessidade do nosso público”, diz Massini.

E no cooperativismo habitacional as oportunidades também se abrem para todos. Ao contrário do que acontece nos planos de financiamento comuns, não há limite de idade e nem análise de crédito para comprar um imóvel com a CICOM. Isso porque o modelo de contribuição é justo e assertivo: o cooperado é atribuído a uma unidade ao passo que antecipa os pagamentos do aporte.

Comprar um imóvel com a CICOM está cada vez mais fácil. Basta entrar em contato com a central de atendimentos, fazer a adesão online e contribuir mensalmente. Onde quer que o novo cooperado esteja, é possível investir em Guarulhos.

Outro projeto que já está sendo desenhado é o de um centro médico compartilhado. Um espaço voltado aos profissionais de saúde que também buscam maneiras mais viáveis de montar as suas clínicas e consultórios. “A essência do nosso trabalho sempre foi abrir novas oportunidades aos nossos cooperados e não podemos parar no tempo”, completa Massini.

Sobre a CICOM

A CICOM é umas das cooperativas que atuam no estado de São Paulo promovendo o acesso social às habitações. O processo começa com a identificação de um terreno adequado a um projeto habitacional. Na sequência, inicia-se a abertura de cadastramento para que pessoas interessadas façam adesão para viabilidade dos empreendimentos. Os cooperados acompanham todas as etapas envolvidas desde o início, conscientes de que a moradia sairá por preço de custo. Após este processo é desenvolvido o projeto de engenharia e, então, a cooperativa se encarrega realizar arrecadações entre seus cooperados ou ainda, de buscar crédito e então contratar uma empresa construtora para executar as obras. A cooperativa dispõe hoje de diversos dispositivos de segurança que garantem a confiabilidade no processo, extinguindo mitos e conceitos que antes colocavam em dúvida os investimentos.

Saiba mais em www.cooperativacicom.com.br.

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