A fisioterapeuta neuropediátrica, Silvia Rodrigues, recebeu homenagem em nome de todos os profissionais que atuaram voluntariamente junto as famílias do Programa Eu Digo X em 2020
A pandemia da COVID-19 nos fez olhar para o outro, ressignificar nossa forma de agir e estender todo cuidado. O Instituto Buko Kaesemodel, que há oito anos desenvolve o Programa Eu Digo X passou, como todas as empresas, por uma nova forma de agir em 2020.
As ações antes presenciais, passaram a ser remotas. Os atendimentos aos familiares com Síndrome do X Frágil passaram a ser mais constantes agregando diferenciais nesse período atípico mundial.
O Programa Eu Digo X tem como objetivo disseminar informações a respeito da Síndrome do X Frágil, realizando pesquisas junto a profissionais e instituições de ensino e ainda mapeando o número de pessoas acometidas pela condição no Brasil. “Tivemos, somente nesse período de isolamento social, um aumento considerável de familiares que nos procuraram, alguns com diagnóstico outros em busca de uma resposta, que fizeram o cadastro junto ao Instituto, auxiliando no trabalho do Programa”, explica Luz María Romero gestora do Instituto Buko Kaesemodel.
Uma das grandes conquistas de 2020 para o Programa Eu Digo X foi o voluntariado da Fisioterapeuta Neuropediátrica, especialista em comportamento atípico, Silvia Rodrigues. “Nessa parceria pudemos proporcionar o auxílio às nossas famílias cadastradas e com diagnóstico da Síndrome do X Frágil no que diz respeito aos aspectos motores e funcionais através do teleatendimento”, explica a gestora.
O teleatendimento acontece por videochamada pelo whatsApp, com agendamento prévio realizado no Instituto Buko Kaesemodel. “A família sendo cadastrada junto ao Programa Eu Digo X, e que tenha o diagnóstico da Síndrome do X Frágil, tem a possibilidade de atendimento, não somente direto ao paciente como também um atendimento orientado ao profissional, seja ele terapeuta ocupacional, fisioterapeuta ou médico que está junto nos cuidados da família”, explica.
“Após o voluntariado da Silvia Rodrigues nossa visão a respeito do que poderíamos fazer em prol das famílias também expandiu. Novos profissionais se juntaram ao Instituto para atender de forma gratuita nossos familiares, e ajudar, cada qual com seu conhecimento, as famílias a passarem por esse momento conturbado e também a entender uma pouco mais sobre a Síndrome do X Frágil, e principalmente ser acolhida”, salienta Sabrina Mugiatti, idealizadora do Programa Eu Digo X.
E como forma de agradecimento e pela possibilidade de compartilhamento do conhecimento na ajuda do desenvolvimento e acolhimento das famílias com Síndrome do X Frágil, o Instituto Buko Kaesemodel, realizou na última quarta-feira, 24 de fevereiro, uma homenagem a todos os profissionais que vem se doando durante a pandemia da COVID-19, realizando atendimentos diversos, incansavelmente. A homenagem foi entregue à Silvia Rodrigues, a primeira profissional de saúde voluntária no Programa Eu Digo X. “A ideia do Instituto Buko Kaesemodel é de tornar esse reconhecimento como uma praxe, pois nessa pandemia, aprendemos e recebemos muitas ajudas profissionais que estão fazendo a diferença – mesmo de forma online, da vida de nossas famílias. São muitos os profissionais que merecem nosso reconhecimento”, finaliza Sabrina.