Adolescência: como lidar com o período de transição

Mudança de fase escolar acontece simultaneamente com a entrada na puberdade

Adolescência: como lidar com o período de transição

Todos nós passamos por muitas fases em nossa vida desde que nascemos. No âmbito escolar não é diferente, pois muitas dessas fases, ocorrem juntamente com a passagem de um ano escolar a outro. Uma etapa muito marcante nos estudantes é a adolescência, um período de transição no desenvolvimento físico, psicológico e social, em que o ser humano deixa de ser criança e entra na idade adulta.

“Exatamente neste período, é que ocorrem as maiores mudanças nas áreas do cérebro responsáveis pelo autocontrole, discernimento, emoções e organização. Isso explica a falta de prudência, bom senso e as explosões emocionais que caracterizam o comportamento dos adolescentes”, explica a orientadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista de Maringá, Christiane Rossi Sbardelatti

Para os estudantes dos 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, a mudança de fase escolar acontece simultaneamente ao período de transição da puberdade. Juntamente com o desenvolvimento de caraterísticas físicas, também ocorrem mudanças no cérebro do adolescente, que é diferente do cérebro de um adulto, pois ainda está em desenvolvimento.

Esse momento traz o desafio de enfrentar o novo, no qual se faz necessário o apoio do professor, da escola e da família para que o estudante possa passar por essa transição de forma que seu crescimento educacional não seja comprometido. A orientadora lembra que, nesse processo, eles podem enfrentar alguns obstáculos e dificuldades porque ainda não estão acostumados com a rotina.

Estes desafios, salienta Christiane, trazem a oportunidade de desenvolver responsabilidade. “Estas mudanças não devem ser entendidas como um problema, pelo contrário, este é um período em que o estudante desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras atividades que o ajudarão na sua vida”, ressalta.

Os pais devem motivar estas conquistas e assim, orientar e encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto acompanhando a vida escolar do seu filho, bem como devem participar das reuniões, conhecer os professores, acompanhar a agenda e perguntar para o estudante, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ele achou de mais interessante em seu dia.

Sobre os Colégios Maristas:  os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

Luiza Lafuente

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