Construção civil registra saldo positivo de empregos em janeiro

Em Joinville, setor abriu 214 novos postos de trabalho com carteira assinada, um aumento de quase 80% em relação ao mesmo período do ano passado

A indústria da construção civil começou 2021 com saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Em Joinville, foram abertas 214 novas vagas em janeiro, um aumento de quase 80% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta semana pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

O bom desempenho comprova a importância do setor para a economia e reflete o momento vivido pelo segmento imobiliário na cidade. Em 2020, Joinville bateu recordes em número de empreendimentos lançados em um único semestre, teve seu melhor resultado em vendas registrado em um trimestre (outubro a dezembro) e fechou o ano com VGV (valor geral de vendas) em R$ 675 milhões, considerando-se apenas as unidades residenciais verticais novas.

Para o presidente do SINDUSCON Joinville, Bruno Cauduro, a criação de novos postos de trabalho na construção civil demonstra como o setor se adaptou diante da crise provocada pelo novo coronavírus. “As empresas conseguiram se manter produtivas e, respeitando as regras de segurança, saúde e prevenção contra a Covid-19, voltaram a criar vagas de emprego, o que é fundamental neste período.”

Os números do Caged, continua Bruno, refletem ainda outros fatores do mercado. “Tivemos um aumento de 16% nas vendas no último trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior. Além disso, a queda nas taxas de juros no ano passado e as facilidades no financiamento imobiliário favoreceram os negócios, reaquecendo a indústria e, evidentemente, fazendo com que o saldo fosse positivo na geração de empregos”, comenta.
Em Santa Catarina, no primeiro mês deste ano, a construção civil abriu 3.533 novos postos de trabalho, um incremento de 20% se comparado a janeiro de 2020. No Brasil, o setor criou 43.498 empregos com carteira assinada em janeiro.

“Mesmo considerando todas as dificuldades impostas ao seu processo produtivo, como o aumento exagerado no preço dos insumos e o desabastecimento, a construção civil surpreendeu e registrou o segundo melhor resultado para um mês de janeiro nos últimos 30 anos”, informa a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Esse foi o segundo melhor resultado para janeiro desde o início da série histórica do Caged, em 1992. “Esse fato é muito relevante, especialmente considerando o cenário macroeconômico do País, que enfrenta severos desafios em função da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus”, salienta Ieda

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