Estabelecimentos já podem receber as vendas por PIX com a integração, a conciliação e a automação que o PDV precisa.
A TecnoSpeed, conhecida como “A Casa do Desenvolvedor de Software”, e a Matera, uma empresa de tecnologia, líder nacional em soluções de core banking, meio de pagamentos e gestão de riscos, anunciam o TecnoPay, uma solução voltada a integração do PIX com os pontos de vendas.
Essa solução automatiza o recebimento via PIX nos estabelecimentos comerciais de forma que o software consiga fazer a venda e receber a liquidação. Isso, para garantir que tudo que foi vendido seja recebido sem a necessidade de abrir o app do banco, direto no sistema PDV e de forma rápida para não gerar fila e desmotivar os comerciantes.
A solução fornecerá uma conta transacional para o cliente, em parceria com a Matera, para que ele possa receber todas as suas vendas por PIX, fazer a integração, a conciliação e ter a automação que o PDV precisa.
Erike Almeida, CEO da TecnoSpeed, explica que “por meio da Matera nós temos uma instituição de pagamento, na qual nós abriremos as contas PJ dos estabelecimentos e faremos o credenciamento e habilitação das contas transacionais para recebimento do PIX via Software Houses integradas com a plataforma da TecnoSpeed”.
“Esse modelo de negócio conta com três atores e os três receberão receita sobre as transações dessa solução. A Matera entra com todo o know-how de banking e a TecnoSpeed com todo o know-how de integração e relacionamento com a Software House, que também faz parte dessa parceria, com o relacionamento e o software que leva essa solução lá no PDV ”, acrescenta Erike.
Canário Atual
A realidade atual é de que o PIX caiu no gosto da pessoa física pela facilidade que ele oferece, o que acaba exercendo pressão para que as pessoas jurídicas também passem a adotar a solução.
Já não é preciso saber em que banco você tem conta. Para pagamentos e transferências via PIX isso não faz mais diferença, sem contar que o PIX é mais barato do que os cartões de débito e crédito, tanto para o comprador, quanto para o vendedor.
Carlo Netto, conhecido com TK, é um dos fundadores da Matera, que atuou no Fórum PIX junto ao Banco Central no desenvolvimento do PIX. “Quando a gente olha para os números de transações percebe que ele está explodindo. Eu tenho um cliente já superou o movimento de cartão com o PIX. A TED já virou coisa jurássica, com 15% de movimentação contra 85% do PIX. A mudança está sendo tão grande que é até difícil acompanhar a velocidade”.
Enquanto o Brasil conta com 150 bancos, a rede PIX que o Banco Central criou conta com 750 participantes. Cinquenta deles são instituições de pagamentos que sequer estão aprovados no Banco Central. Não existe mais o nome de conta bancária. Agora usamos conta transacional, pois eles generalizaram conta bancária, conta poupança ou conta de Fintech, o que resultou em uma rede aberta na qual todos podem participar.