Em comemoração ao Dia Internacional do Backup, a ESET analisa os erros mais frequentes que os usuários cometem ao salvar suas informações
Fazer cópias de backup é uma prática importante para proteger as informações, especialmente os arquivos que têm algum valor. Porém, muitas vezes são cometidos erros que fazem com que o acesso a eles seja perdido sem possibilidade de reversão. No dia 31 de março é comemorado o Dia Internacional do Backup, e a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, analisa os erros mais comuns ao fazer backup de informações a fim de evitá-los e que, quando você precise recuperar os arquivos, estejam disponíveis e em segurança.
Ao fazer um backup, é importante considerar a escolha das informações a serem copiadas, a mídia na qual os arquivos serão armazenados ou a frequência com que as cópias de backup serão feitas. No entanto, uma pesquisa realizada pela ESET América Latina revelou que 63% dos usuários nunca relataram boas práticas ao fazer backup de suas informações. Além disso, 45% dos respondentes afirmaram que fazem cópias de backup ocasionalmente e 26% disseram que o fazem com frequência.
Nesse sentido, a ESET alerta sobre os 10 erros mais comuns ao fazer um backup, para tentar evitá-los:
1 – Armazenar cópias de backup no mesmo disco: infelizmente, 29% dos usuários afirmam que armazenam cópias de backup em uma pasta no mesmo computador onde estão os arquivos originais. Isso representa um grande risco para as informações a serem copiadas, pois, se os arquivos não estiverem hospedados em meio externo, em caso de furto, perda ou o equipamento parar de funcionar, as cópias de backup serão perdidas junto com os originais.
2 – Fazer um backup de todas as informações do disco: o objetivo do backup é salvar uma cópia daqueles arquivos pessoais que contenham informações exclusivas, como fotos, vídeos, trabalhos acadêmicos ou arquivos muito difíceis de obter na internet. A sincronização automática de dispositivos não deve ser confundida com um sistema de backup em uma nova estratégia de backup.
3 – Não verificar a integridade dos arquivos: apenas 58% dos usuários afirmam verificar o status dos arquivos após o backup para o meio de armazenamento escolhido. Pode acontecer que, durante o processo de backup, o novo arquivo seja corrompido devido a um erro no momento em que o arquivo é salvo. Este é um erro comum e é muito fácil de evitar, pois uma vez feitas as cópias, basta se certificar de que foram copiadas corretamente e que estão acessíveis.
4 – Não realizar o backup periodicamente: principalmente se você trabalha com arquivos ou projetos que estão em andamento e que recebem alterações regularmente, isso é muito importante. De acordo com os dados da pesquisa, o maior percentual de usuários realiza backups manuais e, dessa parcela de usuários, 51% afirmam que realizam backups ocasionalmente.
5 – Fazer backup das informações que não foram modificadas: ao fazer backup de forma desordenada ou sem o devido planejamento, é provável que você faça backup dos arquivos que não foram modificados, ocupando espaço que poderia ser utilizado para armazenar arquivos que não têm uma cópia. Alguns programas de backup reconhecem arquivos duplicados e ajudam a evitar esse erro.
6 – Não cuidar dos dispositivos nos quais as cópias de backup são armazenadas: existem diferentes alternativas como discos rígidos externos ou uma memória USB para armazenamento, mas é importante ter em mente que os dispositivos físicos podem ser quebrados ou perdidos. Em relação às falhas físicas, embora 46% dos entrevistados estejam cientes de que os erros de hardware são uma das principais causas da perda de informações de backup, 31% dos entrevistados disseram não saber que os dispositivos de armazenamento físico têm uma vida útil.
7 – Não ter as informações armazenadas em cada dispositivo classificado: isso não só ajuda a evitar a busca em vários dispositivos por um arquivo que é necessário com urgência, mas também facilita a tarefa de fazer cópias de backup, pois se evita a duplicação de arquivos e simplifica o processo de restauração das informações, se necessário.
8 – Uso de senha fraca em serviços de nuvem que contenham cópias: segundo dados da pesquisa, mais de 60% dos usuários optam por um serviço em nuvem para fazer backup de suas informações. Enquanto isso, estudos do ano passado mostram que muitos usuários continuam a escolher senhas fracas, como “123456”, para acessar uma conta ou serviço online. Portanto, é altamente provável que muitos desses usuários usem senhas fracas para acessar serviços em nuvem onde você armazena backups. Isso os deixa expostos a possíveis riscos, como ataques de força bruta ou difusão de senha.
9 – Não configurar as opções de privacidade e segurança do serviço de nuvem corretamente: Google Drive, OneDrive ou iCloud são alguns dos serviços mais populares utilizados para fazer cópias de backup, mas os serviços em nuvem configurados incorretamente podem expor informações se as medidas necessárias não forem tomadas. Além de utilizar uma senha forte e não reutilizá-la para outro serviço, recomenda-se realizar ações como implementar o duplo fator de autenticação e configurar corretamente as permissões que esta estabelece, principalmente o compartilhamento de alguns desses arquivos. Da mesma forma, lembre-se que o acesso à mesma conta pode estar disponível em mais de um dispositivo, como um ou mais computadores, portanto, as medidas de segurança e privacidade também devem levar em consideração os diferentes dispositivos.
10 – Não realizar o backup: não tomar conhecimento dos riscos de perda de informações se as mesmas ficarem armazenadas em um único local ou da importância de ter uma cópia de segurança de nossas fotos, vídeos de família ou qualquer outro documento de valor.
Para saber mais sobre segurança da informação, acesse o portal de notícias da ESET: https://www.