Tecpar analisa e atesta segurança de embalagens para o setor de alimentos

Desde o início da pandemia, o Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar realizou cerca de 270 ensaios. Além de proteger durante o transporte ou manuseio, a embalagem representa uma barreira física contar o ar, luz, umidade, sujidades e micro-organismos.
 Tecpar analisa e atesta segurança de embalagens para o setor de alimentos
Para apoiar o desenvolvimento da indústria de embalagens e da indústria alimentícia no País, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza ensaios que atestam a segurança alimentar aos produtos que utilizam embalagens plásticas. Devido ao alto consumo de alimentos por delivery e fast food, o setor de embalagens foi um dos que mais cresceu durante a pandemia.
Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o valor bruto da produção brasileira de embalagens teve um aumento de 22,3% em relação a 2019. Os plásticos representam a maior participação, correspondente a 39,6% do total.
Desde o início da pandemia, os técnicos do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar fizeram cerca de 270 ensaios de embalagens plásticas ou de celulose para empresas de todo o Paraná.
O diretor-presidente do instituto, Jorge Callado, destaca que este tipo de ensaio é solicitado por empresas que fabricam ou que fornecem alimentos em embalagens plásticas. “Este serviço de apoio que o Tecpar oferece à indústria avalia a segurança e a qualidade de produtos que estão sendo disponibilizados ao mercado. Mais do que atender a uma exigência técnica, é também uma demonstração de respeito ao consumidor e cuidado com a saúde pública”, afirma Jorge Callado.
EMBALAGEM – Além de proteger de choques mecânicos durante o transporte ou manuseio, a embalagem representa uma barreira física que protege o alimento do ar, luz, umidade, sujidades e micro-organismos. O plástico mais utilizado para embalagens de comida e talheres é o polipropileno, um material reciclável, que pode ser aquecido no micro-ondas ou congelado, sendo ideal para o delivery.
“Quando destinadas ao contato com alimentos, as embalagens podem transferir substâncias que representam risco à saúde, por isso a importância de assegurar a qualidade através de ensaios laboratoriais”, explica a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão.
NORMAS – No Brasil, a indústria de alimentos e bebidas precisa atender requisitos mínimos referentes a embalagens, definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As resoluções dispõem sobre migração em materiais, embalagens e equipamentos plásticos destinados a entrar em contato com alimentos (RDC 51/2010 e 52/2010).
A migração é o termo técnico que designa a passagem de substâncias presentes nas embalagens plásticas aos alimentos. Com base na normativa da Anvisa, que impõe o limite máximo de migração permitido, os técnicos do Tecpar balizam os ensaios que definem, por exemplo, quais soluções melhor simulam o contato entre o alimento e a embalagem.
LONGA PARCERIA – Uma das empresas a contratar a análise migração de embalagens de alimentos recentemente foi a Plast &Pack. Segundo a gerente de qualidade da organização, Tenille Bosso, este tipo de ensaio analisa a qualidade de embalagens para verificar se estão em conformidade com regulamentações nacionais e internacionais.
“O objetivo é limitar a concentração das substâncias que irão compor as embalagens e estimar o grau de contaminação dos alimentos com estas substâncias”, diz Tenille.
Localizada em Pinhais, na Grande Curitiba, a Plast &Pack desenvolve soluções na produção de embalagens e é cliente do instituto há nove anos. Além de utilizar serviços laboratoriais, já foi certificada pelo Tecpar com o selo de qualidade ISO 9001.
“Os principais aspectos que diferenciam o Tecpar são a qualidade do serviço, o apoio técnico e a proximidade com a equipe do laboratório, que sempre está em contato e à disposição para esclarecer dúvidas”, diz a gerente.
REFERÊNCIA – Os laboratórios do Tecpar realizam ensaios em embalagens plásticas e de celulose acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro e estão habilitados pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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