Dia do trabalho: empresas voltam olhares para aumento da contratação e diminuição da rotatividade

Para RH da Vapza Alimentos, valorização de colaboradores antigos é tão fundamental quanto contratação de novos; indústria contrata durante a pandemia e tem índice de rotatividade menor que a média nacional

Dia do trabalho: empresas voltam olhares para aumento da contratação e diminuição da rotatividadeO Dia do Trabalho é celebrado em 1º de maio, próximo sábado, e a data serve para relembrar as conquistas do mercado de trabalho, bem como refletir sobre as melhorias necessárias para os lados de empregado e empregador. A Vapza Alimentos, empresa voltada ao setor de agronegócio e indústria alimentícia, que produz alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor, celebra, nessa data, o aumento no quadro de funcionários registrado durante a pandemia. Somente em janeiro de 2021, a Vapza aumentou em 8,53% seu quadro de funcionários, principalmente com contratações para a fábrica, localizada em Castro (PR). Ao longo de 2020, o quadro se manteve estável, com crescimento de 1,02%.

Outro dado interessante é que a empresa, que hoje conta com mais de 350 funcionários diretos e cerca de 100 indiretos, tem rotatividade muito menor que a média nacional. Em março de 2021, o índice foi de 2%, enquanto em todo 2020 o percentual registrado foi de 1,3%. O índice nacional em 2016 foi de 37,8%, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese), no que diz respeito à rotatividade descontada (desligamentos motivados por iniciativa do empregador) e de 20% considerando a rotatividade voluntária.

Beatriz Gonçalves, gerente de Recursos Humanos da Vapza, afirma que o baixo índice da empresa está ligado aos incentivos pessoais e profissionais oferecidos aos funcionários, como salário, clima organizacional, benefícios e planos de crescimento. “Um bom ambiente de trabalho, que permita crescimento, motivação, qualidade de vida e promova a saúde mental do colaborador faz toda a diferença. Isso cria engajamento do funcionário com a empresa e sem dúvida melhora o relacionamento interpessoal”, declara a profissional.

Trajetórias e planos de carreira

Adriano Schelesky está na Vapza há 24 anos – praticamente desde a fundação, que ocorreu em 1994. Hoje gerente de produção da empresa, ele conta como iniciou sua trajetória e o que o faz permanecer na empresa há tanto tempo. “Iniciei como caldeirista e ocupei essa função por cerca de dois anos, quando começaram a surgir diversas oportunidades de crescimento. A partir daí passei por outras áreas, como expedição, produção, logística, faturamento, o que foi agregando conhecimento até chegar onde estou. Acredito que as oportunidades concedidas aqui não seriam possíveis em outras empresas, já que pude crescer junto com a Vapza”, declara o colaborador.

Everton Elias Botelho Carneiro está na empresa há quase 10 anos e compartilha o mesmo sentimento que seu colega, ressaltando que sua trajetória iniciou como jovem aprendiz. “Fazer parte da empresa para mim é muito gratificante, pois além do aprendizado que obtive, tenho a Vapza como minha segunda casa. Comecei na empresa em 2011 e em 2013 fui efetivado, por isso, meu processo de crescimento foi gradual e de aprendizado contínuo, passando pelo setor de produção em diversas funções até chegar ao meu cargo atual de coordenador. O que me faz ficar tanto tempo em uma mesma empresa é a confiança depositada em mim, o respeito, o salário em dia, e saber que é uma empresa que tenta ao máximo priorizar seus colaboradores, como no caso da pandemia, quando fez de tudo para não precisar dispensar ninguém”, comenta Carneiro.

O especialista de compras, Marcos Felipe Duarte, também entrou como jovem aprendiz, e relata que, a princípio, não tinha intenção de fazer carreira na empresa, o que mudou com o passar do tempo. “Eu achava que não ficaria tanto tempo na Vapza porque meu sonho era cursar uma faculdade voltada à atividade física. Porém, graças a incentivos familiares e à proximidade que temos dentro da própria fábrica, o que me fez conversar diretamente com o CEO, percebi que aqui poderia ser uma grande oportunidade. Hoje não me vejo saindo da empresa, e essa confiança que foi depositada em mim é um dos motivos que fazem com que eu acredite tanto no meu profissionalismo, quanto em mim como pessoa”, finaliza Duarte.

Welinton Milani, presidente da Vapza, credita parte do sucesso da empresa e de toda sua história ao bom desempenho de todos os setores. “É muito gratificante ter construído uma empresa junto com os funcionários. Sim, junto, já que a Vapza cresceu com a cidade de Castro e com os Campos Gerais, chegando onde está hoje. Acredito que ter um time tão engajado e unido com o mesmo propósito é um dos nossos principais orgulhos, e com certeza ainda levará a Vapza e todos os envolvidos com a empresa muito longe”, celebra o presidente.

Dia do trabalho: empresas voltam olhares para aumento da contratação e diminuição da rotatividade
Marcos Felipe Duarte, Everton Elias Botelho Carneiro e Adriano Schelesky: carreira de sucesso

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