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Corpus Christi ajuda humanidade a evoluir

Livro da Editora Flor de Lis aborda temas correlatos à devoção que será celebrada em 3 de junho
Criada ainda no século XIII, a celebração de Corpus Christi exalta a presença do corpo de Cristo vivo entre nós. A devoção ganhou o nome de Eucaristia, que significa a transformação do pão e do vinho no sagrado corpo e sangue de Jesus sacrificado na cruz.



A data será lembrada neste ano em 3 de junho e tem como origem a Santa Ceia, o último encontro realizado por Jesus com os 12 apóstolos antes dos eventos da Sexta-Feira Santa. Naquela reunião, Cristo abençoou o pão e o vinho que viriam a ser servidos para simbolizar sua Paixão e Morte na cruz, ocorridas no dia seguinte, como uma necessidade para perdoar os pecados da humanidade em todos os tempos.



O dia do Corpo de Cristo – em tradução do latim – surgiu após o ano 1243, na cidade de Liége, na Bélgica, durante um evento repleto de fé e misticismo. A freira Juliana de Cornion anunciou ter tido visões de Cristo, manifestando o desejo de que a passagem da Eucaristia fosse celebrada de maneira especial; tudo para que os fiéis cumprissem o que ele falou na Santa Ceia: lembrar da presença imortal de Jesus junto a nós.



Encontro eucarístico

O pedido foi oficializado em 1264 pelo Papa Urbano IV, que estabeleceu uma série de programações litúrgicas. O ponto alto até os dias de hoje é a procissão por ruas decoradas por “tapetes” formados por flores e outros adereços de inspiração religiosa, uma forma para expor a união de Cristo a seu povo em uma demonstração de fé.



Neste ano a solenidade será realizada dentro das casas na maior parte do Brasil, sem os tradicionais enfeites coloridos nas vias públicas que representam cenas bíblicas e objetos devocionais. A procissão não será realizada em virtude das medidas de proteção à Covid-19, para não gerar aglomeração e ajudar nos cuidados com o distanciamento social.



Embora bastante associado aos fiéis católicos, o evento também é lembrado por representantes de outras denominações religiosas, que veem um momento especial de grande reflexão íntima para evolução moral e espiritual do indivíduo.



“Precisamos ver esta data no seu lado espiritual. Cristo se sacrificou na cruz para gerar oportunidade de nos libertar das amarras terrenas e nos direcionar aos níveis espirituais mais elevados que envolvem a Terra”, explica o médium e escritor paranaense Odil Campos.



Outro nível espiritual

A Paixão e Morte de Jesus representam um divisor de águas na história da humanidade. Segundo Campos, que é estudioso e pesquisador das leis cósmicas universais, trata-se da necessidade de evolução que cada alma precisa ter.



“Num gesto total de amor, Cristo abriu os portais que nos permitiram ter uma elevação espiritual. Antes disso, o espírito ficaria retido na crosta terrestre após o desencarne. Portanto, vejo essa data como uma libertação da alma”, explica o escritor que já publicou nove títulos que englobam romances, psicografias, mensagens e estudos mediúnicos.



Para quem deseja aprofundar os conhecimentos, o livro “Cristo Jesus – Religiosidade Cósmica” (ed. Flor de Lis, 200 págs., R$ 28,00) aborda temas correlatos à devoção em torno do Corpo de Cristo.



Evolução no cotidiano

Para Odil Campos, ao refletir sobre os muitos aspectos da data – como a disposição de Jesus Cristo se sacrificar para que seus semelhantes possam atingir a condição de graça espiritual – o fiel pode passar a ver com clareza os desafios da vida cotidiana e suas provas para se tornar uma pessoa melhor.



“A mensagem: ‘Evolua e veja quem é você’ nos faz ver o quanto é importante a tomada de consciência em relação a como ser mais correto nas ações diárias. Esta visão interior gera muitas reflexões, derruba paradigmas que sempre nos importunam como se não precisássemos de ninguém”, alerta Campos.



Para o médium, Corpus Christi vira um exemplo para que os homens deixem o caminho do egocentrismo. “A nossa individualidade egoísta e mal conduzida acaba nos tornando pessoas frias e calculistas. E é justamente isso que impede o amor de florescer em toda a sua plenitude” ressalta o escritor.

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