Unindo jazz com inspirações de R&B e hip hop, Jazzmeia Horn se prepara para lançar um projeto não só ousado como histórico. Feito para big band com trabalho orquestral, “Dear Love” é um dos poucos discos do estilo não só liderados, mas arranjados e produzidos por uma mulher negra. O álbum traz poesia e spoken word para falar de vários aspectos da vivência de uma pessoa afroamericana – desde a questão da solidão da mulher negra até reflexões sobre o racismo a partir de composições pessoais e intensas. A primeira amostra do projeto, “Lover Come Back to Me”, já está disponível em todas as plataformas de música digital.
“Não estou lançando este álbum apenas para mim, estou lançando para cada mulher que já ouviu um ‘não’ por um homem. Para as mães solteiras que achavam que não podiam seguir suas carreiras; para as mulheres que ousam empreender; decido às mulheres negras que carregam a essência e a alma da cultura negra para o mundo usar e não as dar crédito… isso é para elas”, resume a artista.
Duas vezes indicada ao Grammy, vencedora da Sarah Vaughan International Jazz Competition, do Thelonious Monk Institute International Jazz Competition e do NAACP Image Award, Jazzmeia olha a tradição dos trabalhos de big band com respeito e vontade de ir além. “Dear Love” é uma sequência temática e ruptura sonora dos seus trabalhos anteriores, “A Social Call” (2017) e “Love and Liberation” (2019).
“‘Dear Love’ é importante para mim porque cumpri um dos meus maiores objetivos na vida: escrever, arranjar, produzir e gravar meu próprio projeto. Além disso, ser uma das primeiras mulheres negras a escrever e liderar um álbum de big band em sua totalidade, algo historicamente masculino, é uma honra”, reflete Jazzmeia.
Previsto para 10/09, “Dear Love”, aborda três aspectos específicos da existência de Jazzmeia: seu amor pela sua comunidade, o amor físico e carnal por alguém e o amor próprio, tudo junto de uma poesia densa. “Lover Come Back to Me” está em todos os serviços de streaming de música.
Ouça “Lover Come Back to Me”: