Portas abertas, comerciantes e empresas voltando ao funcionamento normal. As empresas precisam se preparar para enfrentar a nova realidade mundial. Dados divulgados pela Agência Brasil mostram que a confiança do comerciante brasileiro subiu pela segunda vez consecutiva em julho, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Mas não é só confiança que sobrevivem os negócios. Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, os empresários precisam estar atentos em como receber novamente seus clientes e conquistar a confiança, para que voltem a frequentar seus estabelecimentos.
Não há dúvidas que a pandemia da COVID-19 alterou a forma de consumo das pessoas. Nos meses mais críticos, com protocolos mais restritivos, as compras online tiveram um boom: o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 75% em 2020 se comparado ao ano anterior, de acordo com o relatório da Mastercard SpendingPulse, um indicador de vendas no varejo. “A volta do funcionamento é uma nova oportunidade de conquistar clientes e fidelizá-los. Não tem mais como fazer o mesmo, o consumidor mudou”, afirma Burlamaqui.
A pesquisa da CNC aponta ainda que houve também uma percepção positiva da situação econômica do país, com 35,8% do total de entrevistados afirmando que a economia melhorou, contra 24,8% no mês anterior. Com a melhora da economia, o que se espera é aumento de vendas e fluxo de clientes nas lojas. O especialista indica seguir as normas de higiene e sanitização e ter protocolos de segurança, para preservar a saúde dos colaboradores e clientes. “Mostre isso para o seu cliente! Tenha à disposição álcool em gel, faça limpeza constante da empresa e aferição de temperatura: precisa ficar claro que o seu negócio se preocupa com a atual situação global”, alerta. Burlamaqui indica ainda investir em bons equipamentos de segurança para a equipe, como máscaras triplas, além de sinalização de distanciamento social nas filas.
Na retomada, o foco deve estar também no atendimento. Não adianta abrir as portas e o consumidor ficar muito tempo na espera por um colaborador ou não conseguir as informações necessárias para a sua compra. “Uma equipe bem treinada é capaz de oferecer um atendimento ágil, fazendo com que o cliente prefira visitar a sua empresa no lugar de outra, ou de um negócio online e saia satisfeito com sua compra”, lembra. Mesmo que a empresa tenha feito alguns desligamentos durante a pandemia, agora é a hora de ter uma equipe capaz de suprir a demanda do negócio.
Retomada da economia: dicas para os estabelecimentos conquistarem e fidelizarem – novamente – os clientes
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