O resultado indica que as Agências do Trabalhador foram responsáveis por 6,5% das 752.694 admissões do primeiro semestre no Paraná e quase 30% das colocações de todo o País (o relatório leva em consideração sistemas estaduais e municipais de encaminhamento para o mercado de trabalho).
“Vemos pelas movimentações nas Agências do Trabalhador de todo o Estado que o clima é de otimismo com a retomada da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19. Há muitas vagas abertas, o que indica crescimento do emprego e mais segurança nos investimentos”, disse o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
O sistema do Paraná, que conta com 216 agências, também foi o que mais encaminhou candidatos a vagas durante os seis primeiros meses do ano. Neste primeiro semestre foram 202.754 pessoas apresentadas às vagas de emprego. Esse indicador mede as pessoas que efetivamente tiveram uma conversa com um potencial empregador.
O Paraná ficou à frente de São Paulo (146.214), Minas Gerais (118.898) e Ceará (63.975). No Sul, bateu Rio Grande do Sul (74.537) e Santa Catarina (48.949). O Estado também representou 15% do total nacional (1.350.384). Os melhores meses foram janeiro (37.246), fevereiro (36.943) e maio (35.605).
Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Geração de Renda da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, destaca o treinamento e a capacitação contínua do pessoal que recebe os trabalhadores nas agências e postos avançados como um dos fatores. Ela também elencou programas como Emprega Mais Paraná e a criação de postos avançados de atendimento em municípios menores como plataformas que darão continuidade a esse bom momento.
“O Paraná tem um trabalho consolidado na intermediação de empregos e assistimos uma recuperação contínua em 2021, mesmo com as dificuldades da segunda onda da pandemia no começo do ano. Conseguimos manter a agilidade com o atendimento virtual e a confiança do setor produtivo, que aposta nas Agências do Trabalhador para buscar novos funcionários”, disse.