Além da COVID-19, a vacinação é arma para erradicar doenças consideradas problemas de saúde pública; o Ministério da Saúde aponta que 88,40% da população recomendada foi vacinada contra a hepatite B em 2018 e em 2020, no entanto, a taxa caiu para 62,97%
Pesquisa do instituto Datafolha divulgada em dezembro de 2020 aponta que 22% dos brasileiros não pretendiam se vacinar contra a COVID-19. Nova pesquisa, em julho desse ano, registra uma adesão recorde à vacina contra a Covid-19: a soma dos que já receberam uma dose do imunizante ou pretendem se vacinar subiu de 91% para 94%, o maior índice desde que essa consulta começou a ser feita.
De acordo com um relatório recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o percentual de pessoas ainda hesita em se imunizar no mundo varia de cerca de 10% a 20% das pessoas no Reino Unido a cerca de 50% no Japão e 60% na França.
A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Renata Quadros, lembra que tanto a vacina da COVID-19, quanto as outras imunizações do calendário nacional de vacinação, são extremamente importantes para combater e erradicar doenças. “Quanto menor a adesão à vacina, maior o risco de surtos de doenças no país”, afirma. Doenças como o sarampo, poliomielite e meningite são perigosas, mas evitáveis com a imunização. “As vacinas auxiliam na produção de anticorpos para que a pessoa não desenvolva as formas graves da doença”, alerta.
Na década de 1970, o sarampo estava entre as principais causas de óbito por doenças infectocontagiosas em menores de cinco anos. O aumento da cobertura vacinal com as vacinas tríplice e tetra viral gerou uma queda brusca no número de casos nos anos seguintes. “A queda geral da vacinação fez com que o Brasil registrasse mais de 10 mil casos em 2018”, alerta.
A especialista lembra que a imunização massiva da população garante uma proteção maior para todos, já que reduz o número de pessoas vulneráveis a contrair a doença, e consequentemente, transmiti-las. “Rubéola, meningite, tuberculose, febre amarela e hepatite são exemplos de doenças que foram controladas com a vacinação”, comenta. O Ministério da Saúde aponta que 88,40% da população foi vacinada contra a hepatite B em 2018. Em 2020, no entanto, a taxa caiu para 62,97%. “É essencial seguir o Calendário Nacional de Vacinas e manter as imunizações em dia, tanto para manter a saúde do próprio indivíduo, quanto para evitar surtos de doenças”, finaliza.
Sobre a Clínica Vacinne:
Com foco no diagnóstico, prevenção e controle de doenças, a Clínica Vacinne conta com uma gama completa de vacinas exigidas pelo Calendário Nacional de Vacinação, em um amplo e moderno espaço, possibilitando que todo o processo, desde a chegada, documentação e aplicação da vacina, aconteça da forma mais rápida possível, diminuindo o tempo de permanência na clínica e possíveis tensões. Anexo, um posto de coleta LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, realiza mais de dois mil tipos de exames e traz a segurança e excelência dos serviços prestados há 30 anos. A Clínica Vacinne fica no Ahú, na Av. Anita Garibaldi, 2075.