Comércio eletrônico deve experimentar crescimento até o final do ano

Black Friday e Natal tendem a impulsionar compras virtuais; faturamento no Sudeste teve alta de 21,65%, em setembro ante mesmo mês de 2020.

De acordo com pesquisa da consultoria McKinsey, no primeiro semestre de 2020, o comércio eletrônico e o comportamento do consumidor apresentaram um desenvolvimento que equivale ao dos 10 anos anteriores.

Por isso, datas importantes do varejo eletrônico como Black Friday e Natal estão gerando grande expectativa para o comércio virtual. Pesquisa e-bit realizada pela Nielsen aponta que, até o final do ano, os comércios eletrônicos devem crescer 26% e atingir um faturamento de até R$ 110 bilhões.

Estudo divulgado pela Amazon mostra que cada segundo a mais no carregamento de um site pode provocar uma queda de 7% na taxa de conversão. Isso pode significar um prejuízo de milhares de reais durante um ano para o e-commerce. A demora também influencia negativamente no ranqueamento no Google. Por isso, um site tem que oferecer carregamento rápido e ser fácil de navegar para que o usuário tenha sempre a melhor experiência.

O faturamento do comércio eletrônico, na Região Sudeste, cresceu 21,65% em setembro de 2021, em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas também seguem em alta de 11,72%, considerando os mesmos meses de comparação. Os dados são do índice MCC-Enet, levantamento desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie Comitê em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net). Na composição regional do faturamento, ainda na análise entre os meses de setembro de 2021 e 2020, mesmo com o bom desempenho, o Sudeste ficou em último lugar. Os demais resultados foram: Centro-Oeste (32,26%); Nordeste (27,70%); Sul (26,25%); e Norte (25,94%).

Ao considerar a avaliação das vendas da internet, entre setembro e agosto, neste caso, o Sudeste registrou queda de (−7,37%). Já no acumulado do ano, segue em expansão: 3,82%., novamente, ficando na última posição regional. As demais regiões tiveram o seguinte desempenho: Centro-Oeste (29,94%); Norte (28,62%); Nordeste (26,16%); e Sul (18,79%).

Na análise da métrica de faturamento do setor, entre setembro e agosto, o Sudeste também teve queda de (−5,44%). Em contrapartida, o acumulado do ano segue em alta: 15,31%. No acumulado do ano, os dados por região foram: Centro-Oeste (40,42%); Nordeste (33,52%); Sul (32,07%); e Norte (28,14%).

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