Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Recife seguem com baixa carga do novo coronavírus em seus esgotos. Brasília e Rio de Janeiro continuam com cargas elevadas
Saiba mais em Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Entre as semanas epidemiológicas 42 (de 17 a 23 de outubro) e 45 (7 a 13 de novembro), Curitiba registrou as menores cargas do novo coronavírus em seu esgoto. No período a menor carga observada foi de 1,9 bilhão de cópias por dia para cada 10 mil habitantes na semana 44 (31 de outubro a 6 de novembro) e a maior ocorreu na semana 43: 6,3 bilhões de cópias. Esse é o menor patamar registrado na capital paranaense desde o início do acompanhamento pela Rede Monitoramento COVID Esgotos em março deste ano. A menor carga viral medida antes da semana 42 tinha sido de 10,3 bilhões de cópias na semana epidemiológica 13 (28 de março a 3 de abril).
Exceto na ETE Belém, na semana 43 (24 a 30 de outubro), todas as amostras coletadas nas estações de tratamento de esgotos da cidade entre as semanas 42 e 45 permaneceram com baixas concentrações (de 1 a 4 mil cópias por litro das amostras) ou níveis não detectáveis do novo coronavírus. O mesmo aconteceu nas semanas epidemiológicas 44 e 45, quando todos os pontos na capital paranaense apresentaram concentrações baixas ou não detectáveis do novo coronavírus, o que está representado respectivamente em amarelo e verde nos mapas a seguir. Somente no ponto próximo à Rodoferroviária de Curitiba foi observada uma concentração moderada (de 4 mil a 25 mil cópias por litro), indicada em laranja nos mapas “c” e “d” abaixo.
No ponto especial de monitoramento do Aeroporto Internacional Afonso Pena, o vírus não foi detectado entre as semanas epidemiológicas 41 e 45. Essa é a maior sequência de coletas sem a detecção do novo coronavírus no Aeroporto desde o início do acompanhamento em junho deste ano, conforme a tabela a seguir.