62% dos consumidores das classes C e D vão comprar presentes de Natal, segundo pesquisa da Superdigital

Levantamento também aponta que 58% dos consumidores vão usar o 13° para pagar dívidas e que a maioria dos brasileiros estão confiantes que 2022 será melhor que 2021

Seis em cada dez brasileiros das classes C e D do Brasil vão comprar presentes de Natal este ano. É o que indica pesquisa realizada pela Superdigital, fintech do Grupo Santander com foco em inclusão econômica, realizada com 1.525 pessoas, de todas as regiões do País, entre os dias 10 e 15 de dezembro.

Em relação aos valores dos presentes, 21% disseram que devem gastar entre R$ 100 e R$ 300, enquanto 18% apontaram gastos até R$ 100.

A pesquisa também mostrou que mais da metade dos brasileiros dessas classes sociais (58%) pretende usar o 13° salário para quitar dívidas atrasadas. Os demais entrevistados vão poupar o dinheiro (21%), fazer compras de Natal (15%) e/ou viajar (2%). O que chamou a atenção nesse dado é a redução na quantidade pessoas que pretende guardar o dinheiro, ou seja, 20,73% a menos em comparação com a pesquisa realizada pela Superdigital em 2020.

O levantamento apontou também que não será um final de ano de muitas viagens, uma vez que quase 20% confirmaram que farão passeios nacionais ou internacionais.

No entanto, quando perguntados se esse ano foi melhor que ano passado financeiramente, 34% disseram que sim, enquanto 33% negaram.

Otimismo

Foi avaliado também o grau de otimismo dos brasileiros em relação ao ano que vem. Para a maioria (80%), 2022 será melhor que 2021. Esta mesma parcela se mostrou confiante ou muito confiante quanto ao seu emprego.

De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, a pesquisa traz alguns aspectos bastante interessantes. “Certamente, a crise econômica decorrente da crise sanitária ajudou o brasileiro a aumentar sua educação financeira. Mesmo confiantes com o emprego e com ano que vem de maneira geral, uma parte relevante pretende quitar dívidas e poupar para o futuro. Ainda assim, vemos que o comércio também deve ter algum aquecimento relevante no Natal”, afirma a executiva.