Conheça mitos e verdades sobre a doença e como prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti durante a estação mais quente do ano
Com a chegada do verão e a chuva típica da época, os cuidados para prevenir a dengue precisam ser redobrados. A estação mais quente do ano, com altas temperaturas e incidência de chuvas em todo o país, é conhecida pela intensa propagação de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya1.
A densidade natural do Aedes aegypti é maior no verão, pois nessa estação há maior quantidade de chuvas, que aumenta a oferta de criadouros onde a fêmea pode deixar seus ovos, e altas temperaturas, que aceleram o desenvolvimento do mosquito entre as fases de ovo-larva-adulto2. Ao mesmo tempo, em contato com a água das chuvas, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos1.
“Estamos no verão, período em que aumentam as chuvas e favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em ambientes quentes e úmidos. Para evitar isso, precisamos conscientizar a população sobre a prevenção, que depende de medidas efetivas de controle do vetor. Com a urgência da pandemia de Covid-19, os cuidados com a dengue ficaram em segundo plano, mas é hora de retomar as ações de combate dessa doença que causa um impacto socioeconômico muito grande no país”, explica Abner Lobão, Diretor Executivo de Medical Affairs da Takeda no Brasil.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada para impedir possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas3. Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental a participação consciente de toda a população.
MITOS E VERDADES
A informação é uma das principais formas de conscientizar a população no combate à dengue. Confira alguns mitos e verdades relacionados à doença:
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Verão e época de chuvas aumentam os riscos do vírus?
VERDADE. É comum as epidemias de dengue ocorrerem no período das chuvas, entre outubro e março, em razão das condições ambientais serem mais propícias ao desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti4.
No entanto, é importante manter a higiene e ter cuidado com todos os locais que podem acumular água parada em qualquer época do ano, pois os ovos do Aedes aegypti são resistentes à dessecação e podem sobreviver no meio ambiente por, aproximadamente, 450 dias. Mesmo locais com pouca água podem se transformar em potenciais criadouros do mosquito da dengue, já que favorecem a eclosão das larvas4.
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A dengue pode ser contraída mais de uma vez?
VERDADE. Existem quatro variações do vírus da dengue, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Dessa forma, acredita-se que, ao ser infectada, a pessoa fica imune ao sorotipo que contraiu. A imunidade cruzada para os outros sorotipos, após a recuperação, é apenas parcial e temporária. Assim, uma pessoa pode contrair dengue até quatro vezes. As infecções secundárias, por outros sorotipos, aumentam o risco de desenvolvimento de dengue grave5.
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Os casos de dengue se concentram apenas em algumas regiões do Brasil?
MITO. A dengue está presente no Brasil todo. Em 2020, dos 987.173 diagnosticados no país, 281.786 foram registrados, por exemplo, na região Sul do Brasil6 e cada vez mais o mosquito consegue se adaptar a temperaturas mais amenas.
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O mosquito Aedes aegypti só ataca durante o dia?
MITO. Comumente, o Aedes aegypti pica durante o dia, mas, dependendo da necessidade e do
ambiente, ele pode picar à noite também. Por exemplo: se existir algum mosquito vetor dentro
de casa e o morador passar o dia inteiro fora, sem existir fonte de alimentação, pode acontecer
do Aedes aegypti picar no período da noite para se alimentar. Ele é encontrado mais facilmente
em locais sombreados e escuros, como atrás da geladeira, das cortinas ou do guarda-roupa. É
importante arejar a casa, abrir as janelas e ventilar os ambientes, pois o mosquito da dengue
tem fotofobia – aversão à luz4.
PORTAL CONHEÇA DENGUE
Atenta a esse desafio para a saúde pública e com o objetivo de disseminar informações confiáveis e educativas a respeito da doença, a biofarmacêutica Takeda lançou o site Conheça Dengue. O portal, que traz dados atuais, mitos e verdades, sinais e sintomas para contribuir com a identificação da dengue, faz parte de uma campanha de conscientização da Takeda para contribuir com a prevenção e combate à doença no Brasil.
SOBRE A DENGUE
A dengue é uma doença infecciosa, que pode evoluir para formas graves, acometendo pessoas de todas as idades5. É uma doença viral transmitida por mosquitos, que se espalha mais rapidamente e é considerada pela OMS como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019. A doença é transmitida principalmente por mosquitos Aedes aegypti e, em menos casos, por mosquitos Aedes albopictus. É causada por um dos quatro sorotipos de vírus da dengue, cada um podendo provocar dengue febril ou dengue severa. A prevalência de sorotipos individuais varia de acordo com geografias, países, regiões, estações do ano e ao longo do tempo, além de ser imprevisível5.
Para mais informações visite o site https://www.takeda.com.
Referências
- Fundação Oswaldo Cruz. Doenças do verão e pandemia: prevenção é a palavra-chave. Disponível em: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3591&sid=32. Acesso em dezembro de 2021.
- Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças: Dengue. Disponível em https://agencia.fiocruz.br/dengue-0. Acesso em dezembro de 2021.
- Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Dengue. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengueAcesso em dezembro de 2021.
- Ministério da Saúde. Combate ao Aedes. Disponível em https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/combate-ao-aedes. Acesso em dezembro de 2021.
- World Health Organization. Factsheet. Dengue and Severe Dengue. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/dengue-and-severe-dengue#tab=tab_1. Acesso em dezembro de 2021.
- Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, volume 52, nº3, Janeiro de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos-1/boletins-epidemiologicos/2021/boletim_epidemiologico_svs_3.pdf/view. Acesso em dezembro de 2021.
C-ANPROM/BR/CORP/0155 – Jan/2022 | Material destinado ao público em geral