Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica têm maior risco de desenvolver a osteoporose e por isso precisam prevenir, diagnosticar precocemente e tratá-la
O Brasil é o segundo país com o maior número de cirurgias bariátricas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Esta cirurgia melhora muito a qualidade de vida dos pacientes e pode levar até a remissão de doenças como diabetes e hipertensão arterial. No entanto, a cirurgia não é o fim do tratamento.
Após a cirurgia bariátrica existe uma deficiência na absorção de inúmeros minerais e vitaminas e, por isso, maior risco de desenvolver a osteoporose, dentre outros problemas. Estes pacientes devem fazer acompanhamento regular com endocrinologista e nutricionista, realizando suplementação de vitaminas orientada por esses profissionais, além de atividade física (preferencialmente musculação). Mesmo com todos estes cuidados, ainda assim podem ser acometidos por uma doença chamada osteoporose (enfraquecimento dos ossos que leva a fraturas.) Como a osteoporose é indolor, muitas vezes o diagnóstico só é feito no momento de uma fratura.
“Para diagnosticar a osteoporose precocemente, tratando e prevenindo fraturas, os pacientes pós-bariátrica devem ser submetidos anualmente a um exame chamado DMO (densitometria mineral óssea), explica a Dra. Silvana Aniella”, endocrinologista do Pilar Hospital.
A densitometria óssea é um método moderno e indolor. Utiliza uma dose mínima de radiação (menor que as radiografias tradicionais). O exame está disponível na CEDIP – Medicina Diagnóstica, uma das instituições mais tradicionais da capital paranaense, que atua de forma integrada com o Pilar Hospital em Curitiba.