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Seu destino de viagem exige vacina?

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Diversos países exigem carteira vacinal em dia. Ao escolher o passeio é importante estar atento e cumprir as regras sanitárias locais, pois é isso que evita epidemias, indica especialista

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O aumento das taxas da vacinação contra a COVID-19 movimentou substancialmente o turismo no Brasil. Temos agora disponibilização das doses necessárias e 18 estados brasileiros já ultrapassaram 70% da população vacinada, segundo o Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O país soma 68,8% dos brasileiros imunes, segundo levantamento feito até 16 de janeiro de 2022. Esse cenário fica ideal com a chegada do verão, quando mais pessoas têm a possibilidade de tirar uns dias de descanso. O resultado é um panorama animador trazendo um clima de retomada e movimentando o setor de viagens dentro e fora do país. Porém, além do cuidado com a pandemia (que está revelando um aumento substancial nos casos devido à variante Ômicron) e o surto de gripe, há diversas outras doenças causadas por vírus e bactérias que exigem cuidados porque, embora controladas, elas precisam da vacinação para continuarem assim.

Justamente por isso muitos países exigem carteira de vacinação em dia para receber turistas. E uma das vacinas mais comuns é a da Febre Amarela, bastante solicitada para destinos tropicais. O médico infectologista Jaime Rocha, diretor de Prevenção e Promoção à Saúde da Unimed Curitiba e responsável pela Unimed Laboratório, lista uma série de doenças que tem um calendário vacinal e que precisam estar em dia, independentemente da doença que está em alta no momento – como a COVID-19, por exemplo. “Tétano, Difteria, Coqueluche, Sarampo, Caxumba, Rubéola, a própria Influenza (gripe) que agora vivenciamos um surto fora de época aqui e em outros estados brasileiros. Todas as vacinas têm que estar em dia e tem que ser avaliado o destino para poder escolher quais outras vacinas adicionais são necessárias”, destaca.

Alguns destinos exigem vacinação específica como o Oriente Médio, onde há a peregrinação para Meca. Para lá são exigidas vacinas contra a Meningites A, C, Y e W, também vacinas de Hepatite B. Também tem a questão se a pessoa vai só visitar, ou se vai morar no país. Alguns podem exigir vacinas específicas para a segunda situação, pois é o mesmo de caso de quem vem morar no Brasil, por exemplo. Aqui se exige estar em dia com a vacina contra a Poliomielite e a vacina contra o Sarampo. Cada país tem exigências diferentes para viajantes ou para pessoas que vão morar permanentemente então é importante estar atento.

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A questão do tempo de antecedência da viagem para tomar as vacinas tem, segundo o infectologista, duas situações diferentes. “Uma é a questão da legalidade, atender um recurso legal, por exemplo, vacina de Febre Amarela para os países que a exigem. Ela deve ser feita pelo menos dez dias antes da viagem, mas isso não atende a proteção e sim o requisito legal. Para proteção mesmo o ideal seriam duas, preferencialmente quatro semanas antes da viagem. Como regra geral, quatro semanas é um bom prazo para se ter em mente para maioria das vacinas”, aconselha.

Convivemos com a fragilidade de alguns sistemas de saúde que não exigem – ou não conseguem – fazer cumprir as exigências de vacina. Isso faz com que doenças circulem pelo planeta, ainda mais agora no mundo globalizado em que as pessoas circulam o planeta inteiro muito rapidamente por avião, trocando de hemisférios e de estações. Jaime Rocha destaca que “essas viagens, obviamente, são uma facilidade. Porém, sem cuidados devidos, viram uma brecha para que possam reemergir doenças que estavam, teoricamente, extintas. O exemplo mais recente que temos no nosso país é o Sarampo. Uma doença que a gente não via há décadas acabou ressurgindo por ocasião de viajantes trazendo doença para o nosso país nos últimos tempos. A próprio COVID-19 está ligada a essa questão de vacinas e todo o período de incubação das doenças. Os riscos de não cumprir as exigências dos destinos se voltam para nós mesmos e por isso é importante ter todo o calendário vacinal em dia. É uma proteção individual e uma proteção, principalmente, da coletividade”.

Sendo assim, o especialista defende que cada pessoa e família ande com suas carteiras vacinais e, no caso de viagens, leve os documentos como uma espécie de passaporte vacinal, mesmo não sendo obrigatório. “É uma forma de cuidar das pessoas daqui e também daqueles que estão no destino que você escolheu”, indica. Outro cuidado crucial para ele é que cada país tenha determinações claras sobre as vacinas obrigatórias para receber os turistas. “Vacinas continuam sendo a maior ferramenta de proteção da humanidade contra diversas doenças. E é a única terapia que até hoje conseguiu erradicar do planeta doenças, como foi o caso da Varíola. Não podemos deixar isso em voga só por causa do novo coronavírus. No caso dos destinos que não têm determinações tão claras – ou seguras – cabe aos viajantes terem o bom senso de procurar protegerem a coletividade e a si mesmos”, recomenda.

Serviço
Unimed Laboratório – disponíveis vacinas contra Tétano, Difteria, Coqueluche, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Meningites A, C, Y e W, Hepatite B.
20 unidades de Curitiba e Região Metropolitana, consulte a mais próxima em: https://www.unimedlab.com.br/unidades/
Mais informações: (41) 3021-5252 / 98801-6607 (WhatsApp)

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