Previsão é que segmento fotovoltaico gere, neste ano de 2022, movimentação de R$ 35 bilhões
O ano de 2022 promete novas luzes para o setor solar, com previsão de movimentação financeira na casa dos R$ 35 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A expectativa se dá por conta da aprovação do Marco Legal para a geração própria de energia a partir de fontes renováveis no Brasil com até 5 megawatts, no fim de 2021, ano que a energia solar e a eólica ocuparam a segunda maior participação na oferta interna de geração de energia, conforme aponta o Ministério de Minas e Energia. Agora, sem as inexatidões que pairavam sobre o mercado até então, a previsão é de mais segurança jurídica atrelada à aceleração dos investimentos em novos projetos fotovoltaicos em residências, empresas e indústrias no País.
Na prática, o texto final da Geração Própria de Energia mantém as regras atuais, até 2045, para os pioneiros e aqueles que solicitarem acesso à distribuidora até 12 meses após a publicação da Lei nº 14.300, em dezembro, no Diário Oficial da União. O material também trata sobre um período de transição para quem entrar após os 12 meses com a possibilidade de pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD-Fio B). Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) têm até junho do ano que vem para definir os parâmetros dos custos da geração distribuída. Então, como ninguém quer pagar mais caro para uma tendência que veio para permanecer, a previsão é de corrida acelerada atrás das placas fotovoltaicas.
Fernanda Pereira, Diretora da Entec Solar
Acontece que, mesmo com essa perspectiva de progresso no setor, existem vários mitos e inverdades acerca do assunto, como explica Fernanda Pereira, diretora da Entec Solar. Ciente disso, a empresa paranaense decidiu elaborar um material elencando as cinco principais curiosidades sobre a temática.
Confira 5 curiosidades sobre energia solar que poucos sabem, mas que deveriam compreender:
1 – Tempo feio: saber se haverá energia em dias frios, chuvosos e nublados é a principal dúvida dos consumidores que procuram a Entec Solar, e a informação que o sistema fica paralisado é, de longe, a maior das mentiras sobre o tema. É óbvio que, se comparado aos dias de sol pleno, há uma certa ineficiência energética, mas isso não quer dizer que as placas param de produzir energia. “Pelo contrário: mesmo com tempo encoberto, há o sol e, portanto, luminosidade suficiente para a produção de energia”, explica Fernanda.
2 – Conserto: quem instala as placas solares não costuma se arrepender, primeiro porque consegue economizar cifras valiosas todos os meses. Depois, porque a estrutura dos painéis fotovoltaicos é bem simples, com durabilidade prevista de aproximadamente 25 anos, e requer baixa manutenção, uma vez que a própria inclinação do telhado e a água da chuva favorecem a limpeza das placas constantemente.
3 – Investimento: nos últimos anos, o brasileiro tem percebido a diferença entre gasto e investimento. Enquanto os gastos são todos os desembolsos da pessoa ou empresa, ou seja, tudo que sai do bolso ou do caixa; os investimentos, que entram, juntamente com as despesas e os custos, no conjunto dos gastos, representam o caminho mais seguro para garantir estabilidade aos indivíduos, famílias e empreendimentos, principalmente em tempos de crise; além de proporcionar crescimento econômico. “Ao passo que os custos para a instalação de painéis solares caíram muito nos últimos anos, há forte concorrência no mercado e o retorno do investimento é estimado em, no máximo, cinco anos”, comenta a diretora.
4 – Financiamento: tem quem pense que, na implementação de um sistema solar, o acesso a crédito e a linhas de financiamento é difícil e burocrático. Na Entec Solar, por exemplo, 85% de suas vendas são realizadas através de parceria com os bancos BV e Santander, bem como com as cooperativas ViaCredi, Sicredi e Coop Fácil, onde são ofertadas várias possibilidades, as quais visam a satisfação dos clientes. “Sabemos que o investimento para a instalação de um sistema fotovoltaico, tanto na casa quanto na empresa do interessado, é relativamente alto. No entanto, nosso propósito é deixar esse processo acessível, por isso oferecemos vários tipos de incentivos”, enaltece Fernanda, salientando que, na linha de crédito da Entec Solar, há cobertura de 100% do projeto, com até 96 meses para quitar todo o crédito, sendo que a primeira parcela pode ser paga em até 120 meses depois da liberação do recurso.
5 – Conta de luz: em meio à inflação, mudanças nas tarifas de energia, criação de bandeiras e as constantes crises hídricas, principalmente nos meses de outono/inverno, é fato que um sistema solar fotovoltaico trará grandes economias na conta de luz, reduzindo as tarifas em até 95%. Além disso, outra curiosidade é que, no Brasil, a maioria dos consumidores que optam pela geração solar participa de um sistema de compensação, interligado à rede elétrica convencional da concessionária. Assim, toda energia gerada, mas que não foi consumida, é injetada intuitivamente na rede, suscitando créditos para o cliente e, portanto, mais economia.
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