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Corrente de comércio sobe 20,1% e chega a US$ 48,22 bilhões no ano

Dados da Secex até a primeira semana de fevereiro mostram superávit de US$ 540 milhões, com exportações no valor de US$ 24,38 bilhões e importações de US$ 23,84 bilhões

A balança comercial brasileira atingiu corrente de comércio (soma das exportações e importações) de US$ 48,22 bilhões no acumulado do ano, até a primeira semana de fevereiro, com alta de 20,1% pela média diária sobre o período de janeiro a fevereiro de 2021. Já o superávit chegou a US$ 540 milhões, diminuindo 49,2%.

As exportações no acumulado de 2022 somam US$ 24,38 bilhões, com aumento de 18,3%, enquanto as importações subiram 22% e totalizam US$ 23,84 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7/2) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No mês, as exportações cresceram 30,3% e somaram US$ 4,74 bilhões, enquanto as importações subiram 23,4% e totalizaram US$ 3,99 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 754 milhões, em alta de 84,9%, e a corrente de comércio alcançou US$ 8,73 bilhões, subindo 27,1%.

Veja os principais resultados da balança comercial

Exportações no mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a primeira semana deste mês (US$ 1,185 bilhão) com a de fevereiro de 2021 (US$ 909,74 milhões), houve crescimento de 30,3% em razão do aumento nas vendas da Indústria Extrativista (+30,4%), da Indústria de Transformação (+34,6%) e da Agropecuária (+13,9%).

Na Indústria Extrativista, os destaques para o aumento das exportações foram as vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+98,5%); minérios de cobre e seus concentrados (+392,2%); outros minerais em bruto (+191,2%); pedra, areia e cascalho (+492,9%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (+12,9%).

Já na Indústria de Transformação, o crescimento foi puxado pelas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+109,9%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+225,9%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+88,4%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+47,3%) e produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (+915%).

Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações refletiu, principalmente, o crescimento nas vendas de café não torrado (+87,1%); trigo e centeio, não moídos (+663,5%); algodão em bruto (+8,2%); madeira em bruto (+130,5%) e tabaco em bruto (+143,3%).

Importações no mês

Nas importações, a média diária até a primeira semana de fevereiro de 2022 (US$ 997,13 milhões) ficou 23,4% acima da média de fevereiro do ano passado (US$ 807,73 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras da Indústria de Transformação (+21,4%), e de produtos da Indústria Extrativista (+151,2%).

Na Indústria de Transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+132,9%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+84,2%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+84%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+45,7%) e coques e semicoques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (+352,6%).

CONTATO COM O COLUNISTA  pietrobelliantonio0@gmail.com

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