A pandemia foi positiva para o mercado de imóveis. O balanço econômico e perspectivas para 2022, realizado pelo Sindicato da Indústria e da Construção Civil – Sinduscon-PR em dezembro do ano passado, destacou que 2021 foi o melhor para o mercado imobiliário em termos de crédito, lançamentos e vendas, fatores que também impactarão no desempenho do setor em 2022. A expectativa é que a indústria da construção deve crescer 7,6% este ano em relação a 2020, desempenho superior ao da economia brasileira – as projeções atuais indicam avanço do PIB nacional inferior a 5%.
Segundo o diretor da MDGP, Marlus Doria, a incorporadora registrou aumento de mais de 10% no seu quadro de funcionários. O lançamento do último ano, o Andaz Cabral, teve 60% das suas unidades comercializadas nos primeiros quatro meses após o lançamento.
Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), houve um crescimento em 2021 de 32% nas negociações de imóveis de médio e alto padrão, o que garantiu às incorporadoras um crescimento maior que o de 2014, antes da pandemia.
A pandemia trouxe um novo perfil de consumidores para o mercado imobiliário, que buscam uma maior metragem, espaços mais amplos e conectados, para aliar a vida pessoal e profissional no mesmo local, com a venda de cobertura e gardens com velocidade 20 a 30% maior do que as demais unidades.
Doria lembra ainda que imóveis de alto padrão são procurados também como opção de investimento. O último lançamento entregue da MDGP, o Arbo Cabral, valorizou 46% em três anos, desde sua pré-venda. Em fase de construção, o Átman Cabral foi 100% vendido um ano e meio antes da previsão de entrega, e a valorização deve manter os números do Arbo Cabral. A ABRAINC estima que o investimento em imóveis tenha rendido, em média, 15,3% ao ano.
Para 2022 a incorporadora adquiriu dois novos terrenos na capital paranaense e planeja novos lançamentos, ainda para este ano.