A recente quebra na safra de soja, em virtude da seca na região sul do Brasil, vai reduzir tanto a produção quanto as exportações do grão em 2022. A expectativa de produção é de 135,8 milhões de toneladas de soja em 2022, ante estimativa anterior de 140 milhões de toneladas de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). A consequência da diminuição afetará todos os setores ligados à soja.
Os embarques de soja em grão cairão 5% com previsão de 86,9 milhões de toneladas em 2022 contra o que era esperado antes, na casa dos 91,1 milhões de toneladas. Ou seja, a pouca soja que será produzida ainda manterá o seu destino mais tradicional, o mercado internacional. Com menos soja no mercado, todos os produtos terão tendência de alta e isso vai afetar também o óleo de soja, muito usado em restaurantes e nas residências brasileiras.
Mesmo mais caros, óleo usado precisa ser descartado
Com os preços podendo ficar mais caros, será cada vez mais comum que as pessoas utilizem ao máximo o óleo para frituras, mas a Ambiental Santos alerta sobre os riscos desta tentativa de economizar um pouco coma nova alta acenando para os mercados.
Usar muitas vezes o mesmo óleo é abusar de gordura poliinsaturada – e cada categoria de óleo tem suas características que precisam ser respeitadas. A fumaça produzida durante a fritura do óleo de soja pode ser tóxica com o passar dos dias, com aumentos reais de desenvolver câncer e doenças cardíacas. Isso sem contar o perigo que é consumir qualquer alimento frito nessas condições
Após utilizar por diversas vezes o mesmo óleo, destine ele da maneia correta para reciclagem, sempre com empresas responsáveis e capacitadas para este trabalho.