Expectativa é que as vendas permaneçam em alta, mesmo com elevação dos juros
O setor imobiliário de Curitiba começou o ano otimista. Em 2021, as vendas atingiram altas históricas. Segundo dados do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), pertencente ao sistema Secovi-PR, o índice da Venda de Usados Sobre Oferta (VUSO) residencial aumentou uma média de 6%, a maior desde o início da série histórica, em 2013, do Inpespar. Em 2019, o índice estava em 2,8% e em 2020, em 3,8%.
Já a comercialização de imóveis novos teve um aumento de 42,2% entre janeiro a setembro de 2021 em comparação ao mesmo período de 2020, apontou uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná (Ademi-PR), em parceria com a BRAIN Inteligência Estratégica.
Para 2022, a expectativa é manter esse aquecimento, mesmo com as altas da taxa Selic. “Sem dúvida, o mercado imobiliário foi impulsionado pelos juros baixos. Entretanto, sabemos que a segurança que o investimento em imóvel tem é um fator que atrai muitas pessoas a comprar, além disso, mesmo com juros mais altos, comprar um imóvel pode continuar valendo a pena, tendo em vista que o retorno sempre ocorre a longo prazo”, afirma João Felipe Motter Gottschild, diretor da Imobiliária Razão.
Ele lembra ainda que existe uma demanda reprimida de lançamentos e busca por casa própria, além da tendência de os curitibanos estarem procurando por espaços maiores, movimento que iniciou durante a pandemia e permanece. “O consumidor passou a enxergar a importância de áreas de lazer maiores, penso que a qualidade de vida em casa continuará sendo um ponto determinante na decisão da compra de um imóvel”, presume Gottschild.
Elevação de preços
Assim como aumentaram as vendas, também aumentaram os preços dos imóveis residenciais. O Índice FipeZAP+ mostra uma alta de 0,67% em Curitiba neste último mês de janeiro. Nos últimos doze meses, a elevação de preços foi de 14,86%. Hoje, o preço médio do metro quadrado na capital é R$ 7.550.
“O mercado imobiliário historicamente apresenta aumento de preços. Assim como qualquer mercado, pode haver oscilações, mas além de ter poucos momentos de desvalorização, se analisarmos esses números percebemos que estão até dentro de uma normalidade, considerando que já tivemos período de avanço muito maior”, analisa.
Comprar está melhor do que alugar?
O setor de locação residencial em Curitiba está aquecido da mesma forma e atingiu o melhor resultado anual desde 2013. Segundo o Inspespar, o Índice de Locação sobre Oferta (LSO) de outubro de 2021 foi de 22,9%.
Com taxas de juros mais altas nos financiamentos, vale mais a pena alugar? “O comparativo financeiro de quanto vale o aluguel e quanto valeria a aquisição deve ser realizado, entretanto a decisão entre comprar e locar cabe sempre ao momento de vida que passa o interessado”, recomenda o diretor da Imobiliária Razão.
Segundo Gottschild, a compra pode ser uma boa opção se a busca for por um retorno em médio ou longo prazo ou se as condições de pagamento são adequadas aos recursos financeiros do comprador. “Porém, se a aquisição de um bem pode lhe trazer complicações para honrar ou pagamentos ou o investidor busca um retorno a curto prazo, o mais aconselhado é a locação, pois o mercado imobiliário claramente traz segurança e retorno, mas exige um pouco de tempo para que isso se realize”, avalia.
Sobre a Imobiliária Razão
Com 35 anos de atuação na capital paranaense, a Imobiliária Razão conta com uma equipe de profissionais especializados para oferecer os melhores negócios aos clientes que desejam locar, comprar ou vender. Além de possuir mais de 3 mil opções de imóveis em todas as regiões de Curitiba, ainda faz parte da Rede Imóveis, uma associação com 11 das principais imobiliárias, que juntas concentram cerca de 40% das unidades disponíveis na cidade.
Em 2019, a Razão foi eleita, entre as pequenas empresas, como a 7ª Melhor para se trabalhar do Paraná pelo ranking Great Places to Work. Ciente de sua responsabilidade social, a imobiliária ainda integra a Rede Solidária de Curitiba, que arrecada doações para realização de bazares com renda revertida para o Hospital Pequeno Príncipe, Afece (Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial), Socorro aos Necessitades e Fepe (Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional). Mais informações no site www.imobiliariarazao.com.br.