Unindo Brasil e Reino Unido, SOMA SOMA lança álbum “Água Viva” com mescla de sons brasileiros, africanos, progressivo, jazz e experimental

Banda inglesa de inspiração brasileira, SOMA SOMA está de volta com sua música polirrítmica, diversa e rica no álbum “Água Viva”. Com 10 anos de história e um EP e um álbum na bagagem, o grupo convida a um mergulho profundo em questões humanas, passando por saúde mental e laços familiares, para sair do outro lado em busca de esperança. O vocal e a guitarra de Artur Tixiliski, radicado na Inglaterra há quase duas décadas, comandam esse baile brasileiro, africano, progressivo, jazz e experimental.

SOMA SOMA traz no nome a sua identidade multicultural por natureza. Formado em Bristol, onde absorve a influência das comunidades africanas da região, o grupo reúne oito instrumentistas que compartilham o interesse pela sonoridade brasileira e uma visão expansiva da música, sem se restringir a rótulos de gêneros e fórmulas. O resultado é um álbum de sete faixas onde o amadurecimento sonoro e pessoal de seus integrantes se manifesta em canções poéticas em Português e por arranjos ambiciosos guiados pela experimentação. Além de Artur, a banda é formada por Jonny Pryor (guitarra), Oli Mason (bateria), Bridget Schurch (percussão), Stevie Toddler (baixo), Rory McPhearson (sax), Piers Tamplin (sax) e Danny Wallington (piano).

“Água Viva” é o segundo disco de SOMA SOMA e representa um momento transitório, de mudanças. O trabalho lida com tópicos íntimos, decisões de vida que para alguns dos membros se tornaram transformadoras. 

O disco abre com o single “Ô Meu Pai”, uma reflexão sobre a paternidade que ganhou um clipe gravado com Artur e seu pai no Brasil. Em seguida, o também single “Como Criança” é uma canção sobre envelhecer sem levar a vida muita a sério e curtir com seu par essa aventura. “Novembro” é “literalmente sobre não conseguirmos nos adaptar ao frio inglês mesmo vivendo aqui por tantos anos”, resume Artur. “Manhã Amarela” é sobre simplesmente nos sentirmos bem confortáveis – e conta com a única parte cantada em Inglês de todo o álbum (“solace, solace”). 

“Água Viva” aborda como devemos aprender a lidar com nossos medos e inseguranças. “Devemos nos aceitar e acreditar que as dificuldades simplesmente existem para nos tornarem seres mais fortes e sábios. Falar sobre nosso estado mental ainda é um tabu. Precisamos nos abraçar mais”, reflete Artur. Caminhando para o fim, a vinheta “Cura” é a resolução da canção anterior, e “Bossa Bossa” é uma canção de ninar para que o ouvinte absorva tudo o que acabou de ouvir. “Água Viva é um épico, uma jornada que descreve bem a nossa caminhada como seres humanos do SOMA SOMA”, completa o cantor e compositor.

A banda consolidou seu estilo único e composições pouco ortodoxas desde o lançamento do disco de estreia, “Saudade”, em 2019. A ideia é diminuir distâncias entre sua base no Reino Unido e suas raízes no Brasil com canções positivas e vibrantes. O grupo realizou uma turnê no sudoeste do Reino Unido, incluindo um show esgotado na lendária The Jam Jar, em Bristol. 

Agora, SOMA SOMA olha para o futuro com o lançamento de “Água Viva”, já disponível nas plataformas – enquanto a banda trabalha atualmente no terceiro disco.

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