Mais de 2 milhões de brasileiros sofrem com sintomas da doença celíaca, segundo estimativa da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra). Em todo planeta, o número chega a 78 milhões, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Em pessoas com a enfermidade, cortar o glúten da dieta é uma necessidade, pois a ingestão dessa proteína – encontrada em grãos como trigo, centeio, cevada, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces – transforma-se em uma espécie de cola, que gruda nas paredes intestinais, danifica o órgão e pode interferir na absorção dos nutrientes.
Entre os alimentos liberados estão arroz, milho, farinha de mandioca, fubá e féculas, feijões, lentilhas, grão de bico, quinoa, araruta, linhaça, chia, óleos vegetais, manteiga, frutas, laticínios, hortaliças, legumes, raízes, carnes, ovos, sementes e oleaginosas.
Para Janaiara Moreira Sebold Berbel, coordenadora adjunta do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado, em Campo Mourão, o caminho para uma vida mais saudável e livre dos sintomas passa pelo controle do que se come e por ajuda especializada. “O tratamento exige excluir completamente o glúten da dieta, cuidar com a contaminação cruzada, ter uma alimentação balanceada, adequada em fibras, vitaminas do complexo B, zinco e ferro”, ensina.
Quando uma pessoa celíaca consome glúten, seu sistema imunológico o encara como algo a ser combatido. Assim que uma comida com esse composto chega ao intestino, o mecanismo de defesa inflama as microvilosidades, que deixam de absorver elementos importantes como ferro e vitaminas.
Com indícios muito variados, nem sempre é fácil chegar ao diagnóstico. As queixas incluem sensação de estufamento, diarreia ou prisão de ventre crônica, dor abdominal, falta de apetite, perda de peso, desnutrição, anemia e osteoporose.
Atendimento acessível
No Paraná, moradores de Campo Mourão e região têm um mais um aliado para combater a enfermidade. A Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado – que existe desde 2012, fica na Avenida Irmãos Pereira, 870, Centro, próximo ao terminal de ônibus e já realizou mais de 5 mil atendimentos – faz consultas com preço simbólico de R$ 20 por pessoa.
O trabalho é feito pelos acadêmicos do 6º período do curso de Nutrição – como parte das exigências do estágio curricular – supervisionados por uma responsável técnica. “O objetivo é que, com custo mais acessível, mais pessoas cuidem bem da saúde, busquem orientações adequadas e tenham mais qualidade de vida”, explica Janaiara.
A Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado atende celíacos, diabéticos e quem deseja ter uma alimentação mais balanceada e saudável. Na primeira consulta, é feita a avaliação. No retorno, são entregues o cardápio e as orientações nutricionais. Depois, o paciente é acompanhado para avaliar o resultado do tratamento.
O agendamento deve ser feito em horário comercial pelo tel. (44)3518-2500.
Conscientização
Para marcar a Semana de Conscientização sobre a Doença Celíaca e o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Celíaca – celebrado em 16 de maio – a Fenacelbra voltou suas atenções à necessidade de identificar corretamente a enfermidade. O mote da campanha deste ano é “Doença Celíaca: diagnosticar é preciso”.
Janaiara considera o alerta fundamental. “Observamos uma demanda crescente na sociedade. Por isso, o check-up de saúde é fundamental e deve ser feito pelo menos uma vez por ano”, ressalta.
A especialista também destaca que o melhor diagnóstico é feito pelo padrão ouro, cuja demonstração de atrofia das vilosidades intestinais é feita por biópsia e sorologia positiva para alguns anticorpos específicos. “Uma vez confirmada a doença, fica muito mais fácil garantir qualidade de vida e saúde aos pacientes”, pondera Janaiara.
Contaminação cruzada
Para evitar a contaminação cruzada do glúten, a recomendação é ter cuidado nas diferentes etapas do processo de produção do alimento: pré-preparo, tratamento, armazenamento, transporte etc. Panos de prato, esponjas de louça, colheres de pau e óleo para fritura estão entre as principais fontes de contaminação doméstica.
Para facilitar a vida dos pacientes, uma lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2.003) obriga que todos os alimentos industrializados tenham em seus rótulos a indicação da presença ou não de glúten.
“É fundamental observar as informações nas embalagens para evitar o consumo de algo que não seja apropriado. A doença gera desconforto, mas com cuidados e orientações de especialistas é possível ter uma vida com qualidade e sabor na alimentação”, finaliza Janaiara Moreira Sebold Berbel.
Serviço
O quê: Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado
Para quem: Todos os moradores de Campo Mourão e região da COMCAM
Onde fica: Avenida Irmãos Pereira, 870, Centro, próximo ao terminal de ônibus
Como funciona: Mediante agendamento pelo tel. (44) 3518-2500
Quanto custa: R$ 20 por pessoa
www.memcomunicacao.com.br
Em pessoas com a enfermidade, cortar o glúten da dieta é uma necessidade, pois a ingestão dessa proteína – encontrada em grãos como trigo, centeio, cevada, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces – transforma-se em uma espécie de cola, que gruda nas paredes intestinais, danifica o órgão e pode interferir na absorção dos nutrientes.
Entre os alimentos liberados estão arroz, milho, farinha de mandioca, fubá e féculas, feijões, lentilhas, grão de bico, quinoa, araruta, linhaça, chia, óleos vegetais, manteiga, frutas, laticínios, hortaliças, legumes, raízes, carnes, ovos, sementes e oleaginosas.
Para Janaiara Moreira Sebold Berbel, coordenadora adjunta do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado, em Campo Mourão, o caminho para uma vida mais saudável e livre dos sintomas passa pelo controle do que se come e por ajuda especializada. “O tratamento exige excluir completamente o glúten da dieta, cuidar com a contaminação cruzada, ter uma alimentação balanceada, adequada em fibras, vitaminas do complexo B, zinco e ferro”, ensina.
Quando uma pessoa celíaca consome glúten, seu sistema imunológico o encara como algo a ser combatido. Assim que uma comida com esse composto chega ao intestino, o mecanismo de defesa inflama as microvilosidades, que deixam de absorver elementos importantes como ferro e vitaminas.
Com indícios muito variados, nem sempre é fácil chegar ao diagnóstico. As queixas incluem sensação de estufamento, diarreia ou prisão de ventre crônica, dor abdominal, falta de apetite, perda de peso, desnutrição, anemia e osteoporose.
Atendimento acessível
No Paraná, moradores de Campo Mourão e região têm um mais um aliado para combater a enfermidade. A Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado – que existe desde 2012, fica na Avenida Irmãos Pereira, 870, Centro, próximo ao terminal de ônibus e já realizou mais de 5 mil atendimentos – faz consultas com preço simbólico de R$ 20 por pessoa.
O trabalho é feito pelos acadêmicos do 6º período do curso de Nutrição – como parte das exigências do estágio curricular – supervisionados por uma responsável técnica. “O objetivo é que, com custo mais acessível, mais pessoas cuidem bem da saúde, busquem orientações adequadas e tenham mais qualidade de vida”, explica Janaiara.
A Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado atende celíacos, diabéticos e quem deseja ter uma alimentação mais balanceada e saudável. Na primeira consulta, é feita a avaliação. No retorno, são entregues o cardápio e as orientações nutricionais. Depois, o paciente é acompanhado para avaliar o resultado do tratamento.
O agendamento deve ser feito em horário comercial pelo tel. (44)3518-2500.
Conscientização
Para marcar a Semana de Conscientização sobre a Doença Celíaca e o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Celíaca – celebrado em 16 de maio – a Fenacelbra voltou suas atenções à necessidade de identificar corretamente a enfermidade. O mote da campanha deste ano é “Doença Celíaca: diagnosticar é preciso”.
Janaiara considera o alerta fundamental. “Observamos uma demanda crescente na sociedade. Por isso, o check-up de saúde é fundamental e deve ser feito pelo menos uma vez por ano”, ressalta.
A especialista também destaca que o melhor diagnóstico é feito pelo padrão ouro, cuja demonstração de atrofia das vilosidades intestinais é feita por biópsia e sorologia positiva para alguns anticorpos específicos. “Uma vez confirmada a doença, fica muito mais fácil garantir qualidade de vida e saúde aos pacientes”, pondera Janaiara.
Contaminação cruzada
Para evitar a contaminação cruzada do glúten, a recomendação é ter cuidado nas diferentes etapas do processo de produção do alimento: pré-preparo, tratamento, armazenamento, transporte etc. Panos de prato, esponjas de louça, colheres de pau e óleo para fritura estão entre as principais fontes de contaminação doméstica.
Para facilitar a vida dos pacientes, uma lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2.003) obriga que todos os alimentos industrializados tenham em seus rótulos a indicação da presença ou não de glúten.
“É fundamental observar as informações nas embalagens para evitar o consumo de algo que não seja apropriado. A doença gera desconforto, mas com cuidados e orientações de especialistas é possível ter uma vida com qualidade e sabor na alimentação”, finaliza Janaiara Moreira Sebold Berbel.
Serviço
O quê: Clínica Escola de Nutrição do Centro Universitário Integrado
Para quem: Todos os moradores de Campo Mourão e região da COMCAM
Onde fica: Avenida Irmãos Pereira, 870, Centro, próximo ao terminal de ônibus
Como funciona: Mediante agendamento pelo tel. (44) 3518-2500
Quanto custa: R$ 20 por pessoa
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