Eduardo Arantes encapsula a felicidade plena de duas pessoas no single e clipe “Baby”. Buscando a alegria das coisas simples da vida, o artista narra o dia-a-dia ao lado de quem nos faz sorrir e tem uma personificação desse amor: um “baby”. A faixa antecipa “Sintonia Imperfeita”, álbum de estreia do cantor, compositor e multi-instrumentista, e já está disponível nas principais plataformas de música e como clipe.
A nova música se soma à já revelada “Aracaju”, primeiro prenúncio do disco de Eduardo Arantes. Formado em Música Popular, com bacharelado em violão pela Unicamp, o músico traduz suas múltiplas vivências sonoras em um trabalho plural. Tendo como base a música brasileira, o álbum vai propor o encontro dos nossos ritmos com elementos eletrônicos e outros gêneros, sem se restringir a rótulos.
“Por volta do ano de 2013, às 6 da manhã a frase ‘o Sol banha o céu em sangue vida dando ao dia’ me veio dentro de um ônibus na viagem pra escola enquanto observava os tons de vermelho no céu e ouvia ‘Águas de Março’ com Elis e Tom. De certa forma conectei esses dois momentos e escrevi a letra de ‘Baby’, que é uma música sobre a energia vital. ‘Baby’ é o ciclo que gera a vida, é a luz, é o instinto, é a sensibilidade, é o cotidiano, a sintonia da natureza, o equilíbrio, a vida”, explica Eduardo.
A composição continuou em 2017, quando Arantes passou uma virada de ano em Guarujá, no litoral paulista. “Assistindo ao Sol nascer no mar com o violão na mão, comecei a desenhar frases nos baixos e arpejos quando me veio uma caída harmônica passando pelo acorde diminuto que aprendi com Baden Powell, depois alguns acordes que o Gil me ensinou e, finalizando, um dos primeiros acordes que o McCartney me emprestou. Na parte B pensei em usar os terceiro e segundo graus do Tim Maia e funcionou! A música já estava bem desenhada mas ainda pensei ser interessante e adicionei a ponte e o clímax”, completa ele, que trouxe ainda tons de Bob Marley e das paisagens sonoras de Brian Eno para a composição.
“Sintonia Imperfeita” será uma mescla de experimentações eletrônicas, à brasilidade amadurecida na faculdade de música popular e o pop e rock devorados na adolescência do artista.
“‘Cosmos’ no grego significa universo, harmonia, sintonia. ‘Imperfeita’ por não se poder medir em valores matemáticos e estéticos. A vida é essa sintonia imperfeita. É um universo imensurável. Na realidade, ao tentar qualificar a vida como perfeita perdemos o mais bonito dela, a variável imprevisível e efêmera que marca até o último suspiro, o que não se mede por não existir até existir, o acaso”, resume Eduardo Arantes.
Enquanto isso, é possível conferir os singles desse trabalho nas principais plataformas de música.