Só em 2020 o comércio eletrônico arrecadou 87,4 bilhões de reais no Brasil, alcançando 5 milhões de novos compradores online. Isso se deve a uma expansão que já estava em andamento, mas teve forte impacto na pandemia de Covid-19 que obrigou muitas pessoas a ficarem em casa, criando hábitos:
“O comércio eletrônico continuará a crescer, porém, para ter sucesso nas vendas online é preciso estar preparado e fortalecer as vendas no e-commerce, principalmente com o foco nos produtos mais buscados online” explica Keslen de Andrade Deléo, Consultora de Tecnologia do Farol do E-commerce.
Dos produtos mais vendidos na web, os cadernos, smartphones, livros, relógios inteligentes, jogos, cadeira de escritório motivado pelo home office, produtos de LED, alto-falantes ‘bluetooth’, fones de ouvido sem fio, fritadeiras elétricas e drones: “Cursos online também foram bem vendidos e esse é um produto não físico, ou seja, EAD foi outra tendência que permanece forte neste momento pós-pandemia. A necessidade de se atualizar impulsionou a venda de todo tipo de curso, seja graduação ou de especialização”.
Consumo impactado pelo trabalho remoto
A lista dos produtos mais vendidos online incluem, ainda, máscaras descartáveis, comida para pet, tapetes de Yoga, garrafinhas térmicas, tripés e suportes para celular e corretor de postura.
Muitos destes produtos estão conectados com home office, sem dúvida. Já faz algum tempo que os notebooks têm um bom desempenho no online, mas com o advento da pandemia, o trabalho home office se tornou mais comum, e os escritórios que se adaptaram ao modelo EAD fizeram disparar as vendas de alguns produtos, como cadernos que lideram as vendas virtuais, e telefones:
“Os celulares foram líderes de vendas no Mercado Livre durante alguns meses, sendo que no segundo trimestre de 2021, 328,8 milhões de smartphones foram vendidos globalmente, quase 11% a mais”, completa a especialista.
